Portugal

Fogo obriga à evacuação de Covanca

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 15-08-2025

A aldeia de Covanca, em Pampilhosa da Serra, vai ser evacuada devido ao agravamento do incêndio que lavra desde quarta-feira naquele concelho do distrito de Coimbra.

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Em declarações à agência Lusa, às 09:34, o presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra disse que a situação no seu concelho está a agravar-se, sobretudo por causa das condições climatéricas adversas.

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“O incêndio não nos deu descanso durante toda a noite. Tem uma extensão muito grande. Neste momento estamos a preparar-nos para evacuar a aldeia de Covanca”, disse Jorge Custódio.

O autarca explicou ainda que Covanca é atualmente habitada por cerca de 300 pessoas.

Esta aldeia situa-se no extremo nordeste do concelho de Pampilhosa da Serra e nos seus limites encontram-se as linhas divisórias de três concelhos, Pampilhosa da Serra, Arganil e Covilhã, consequentemente de dois distritos, Coimbra e Castelo Branco.

“Os habitantes vão ser retirados para as instalações da secção de bombeiros de Unhais-o-Velho”, informou Jorge Custódio.

O incêndio florestal que lavra desde a manhã de hoje em Pampilhosa da Serra veio do concelho vizinho de Arganil, onde eclodiu na freguesia do Piódão, pelas 05:00 de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona.

Estendeu-se depois aos municípios de Oliveira do Hospital e de Seia, este já no distrito da Guarda.

De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 09:35 o incêndio de Arganil estava a ser combatido por 897 operacionais, apoiados por 304 viaturas e nove meios aéreos.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 02 de agosto e, nas últimas semanas, têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.

A situação de alerta foi prolongada até domingo, anunciou, na quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final de uma visita à ANEPC.

“Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo”, anunciou a ministra em declarações aos jornalistas.

Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.

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