Portugal

Fogo na Lousã mantém frente ativa na Ribeira de São João

Notícias de Coimbra | 37 minutos atrás em 16-08-2025

A frente ativa no vale da Ribeira de São João, na Lousã, é hoje à tarde a zona que mais preocupa no combate às chamas no concelho e onde estão a ser empenhados todos os meios disponíveis.

Em declarações à agência Lusa, pelas 16:20, o presidente do município da Lousã, Luís Antunes, informou que o cenário continua “a ser muito complicado”, com duas frentes ativas no território.

“A maior preocupação prende-se com o vale da Ribeira de São João. A zona, neste momento, está com o empenhamento de todos os meios disponíveis para tentar controlar a frente de fogo”, disse.

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Segundo o autarca, devido às condições de vento e do fumo, é possível operar meios aéreos naquele local.

“Vamos ver se conseguimos controlar este ponto”, concluiu.

Luís Antunes disse ainda que no imediato não existem localidades em risco.

Este incêndio deflagrou ao início da tarde de quinta-feira junto à povoação do Candal, no concelho da Lousã, distrito de Coimbra.

De acordo com a informação publicada na página de Facebook do município, continua interditada à circulação automóvel a Estrada Nacional (EN) 342, entre o fim da Variante e a Portela de Albergaria (limite do concelho), bem como o acesso a Vilarinho.

Estão também cortadas a EN236 e a Estrada de Cacilhas/Hortas (acesso às aldeias).

O município, em cooperação com as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e associações locais, “tem assegurado, desde o primeiro momento, todo o apoio – incluindo alojamento, alimentação, apoio psicológico e outras necessidades – a todos os que têm precisado e que o aceitaram”.

“Apelamos uma vez mais a toda a população para evitar comportamentos de risco e deslocações às zonas afetadas, permitindo que as equipas de emergência desenvolvam o seu trabalho de forma eficaz e segura”, lê-se ainda na nota.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em curso em povoamento florestal em Candal, na união de freguesias de Lousã e Vilarinho, mobilizava 485 operacionais, 142 meios terrestres e oito meios aéreos às 16:33.

O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo de quatro, e encontram-se ativados os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão, Sernancelhe, Seia, Pampilhosa da Serra, Tábua e Góis.

A ANEPC, perante a declaração de situação de alerta em vigor, salientou para a proibição do acesso e circulação nos espaços florestais, de realização de queimadas e queimas e a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e de trabalhos nos demais espaços rurais, bem como da utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.

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