O presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra disse que o fogo que lavra no concelho não está a ameaçar aldeias, mas a frente mantém-se constante e tem estado a descer em direção ao rio Ceira.
“Diria que a informação se mantém idêntica à da hora de almoço. Temos encostas muito grandes, com grandes declives e a frente de fogo mantém-se constante e tem estado a descer em direção ao rio Ceira”, afirmou Jorge Custódio à agência Lusa, pelas 19:15.
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Segundo o autarca de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, àquela hora não estavam aldeias em perigo.
“Antevê-se uma noite muito longa, tal como a noite anterior. Vamos ter esperança de que o vento nos ajude, empurrando o fogo para a zona mais queimada”, acrescentou.
Jorge Custódio realçou que o vento tem sido inconstante, mas com predominância para norte, ou seja, para a zona já ardida.
Contudo, manifestou-se preocupado com uma possível rotação do vento a partir das 20:00/21:00, o que pode alterar de um momento para o outro todo o cenário.
O incêndio florestal que lavra desde a manhã de hoje em Pampilhosa da Serra veio do concelho vizinho de Arganil, onde eclodiu na freguesia do Piódão, pelas 05:00 de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona.
Estendeu-se depois aos municípios de Oliveira do Hospital e de Seia, este já no distrito da Guarda.
De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 19:35 o incêndio de Arganil estava a ser combatido por 305 operacionais, apoiados por 86 viaturas e cinco meios aéreos.
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