Fogo!
740 operacionais, auxiliados por 220 viaturas, combatiam esta noite 6 incêndios na região de Coimbra, segundo os dados da Proteção Civil atualizados às 3:15.
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O incêndio que teve início pelas 16:30 de sábado em Carvalhosas, perto da praia fluvial de Palheiros-Zorro, na freguesia Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, alastrou ao concelho de Miranda do Corvo.
No concelho de Coimbra lavra nas áreas de Cabouco e São Frutuoso. Nestas aldeias da Freguesia de Ceira, a situação parece estar controlado, mas nunca se sabe o que pode acontece
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Às 3:30, as situações mais preocupantes nesta frente de fogo registam-se nas Carvalhosas (voltou!) e em Lagoas, na freguesia de Ceira.
Notícias de Coimbra constatou no local que, por volta da meia-noite, foi equacionada a evacuação desta aldeia de Lagoas, situada entre a A13 e a EN17, às portas da área urbana de Coimbra.
No local estiveram pelos menos 3 ambulâncias da Cruz Vermelha, bem como viaturas da GNR, Câmara de Coimbra e Bombeiros.
Por razões de saúde e segurança, uma senhora foi transportada para local mais seguro, mas, até esta hora (3:30) não foi necessário evacuar Lagoas.
“Até ao momento não foi dada ordem de evacuação” de qualquer localidade, mas essa eventualidade “ainda não pode ser totalmente” afastada, estando, por isso, todos os meios necessários preparados para essa eventualidade, sublinhou Manuel Machado.
Uma quinta que acolhe eventos, na localidade de Lamarosa, concelho de Coimbra, foi evacuada “por uma questão de precaução”, tendo sido retiradas cerca de 250 pessoas que estavam numa festa de casamento, disse Patrícia Gaspar, porta-voz da Protecção Civil.
Ao entrar em Miranda do Corvo, o fogo destruiu pelo menos uma casa de primeira habitação, provocando dois desalojados na aldeia da Lata.
De acordo com o presidente do município de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, arderam duas casas, tendo a confirmação de que “pelo menos uma” era de primeira habitação, resultando em dois desalojados, mãe e filho, ambos adultos.
Segundo o autarca, o incêndio, que “tem várias frentes ativas”, lavra “junto a casas” na aldeia de Senhor da Serra e uma das frentes “está próxima” de Semide.
Devido a este fogo, a estrada nacional (EN) 17, vulgarmente conhecida por Estrada da Beira, continua cortada ao trânsito entre Ceira e Ponte Velha.
O fogo chegou aos jardins do Palácio de São Marcos, monumento propriedade da Universidade de Coimbra.
No sábado, bombeiros e participantes de um casamento partilharam os espaços exteriores do Palácio de São Marcos, na freguesia de São Silvestre.
Trouxemil, Lamarosa, Andorinha, Vila Verde, Casal do Bom Despacho, Adarzubre, Casais das Figueiras e Casal do Bom Despacho são outras localidades do concelho de Coimbra onde ” o fogo vem, vai e volta”, o que implica atenção redobrada e monitorização permanente.
O incêndio que deflagrou na quinta-feira na Mealhada, reativou ontem às 16:53 e esteve “a arder com muita intensidade” entre Igreja Velha e Pisão, localidades da freguesia de Barcouço.
O fogo no concelho de Cantanhede, que deflagrou ao início da tarde de sexta-feira, reativou hoje à tarde em Portunhos com uma frente “muito rápida e forte”, disse Patrícia Gaspar.
Os incêndios na União de Freguesias de Freguesias de Gesteira e Bunhós (Soure), Sepins e Bolho (Cantanhede) estão em conclusão, sendo considerados extintos com pequenos focos de combustão dentro do perímetro do incêndio.
O incêndio que começou em Marujal, na União de Freguesias de Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca (Montemor-o-Velho) está cadastrado como estando sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido.
Carlos Luís Tavares, Comandante do CDOS de Coimbra
Atendendo à situação complexa relativa às ocorrências de incêndios rurais no distrito de Coimbra, entendeu a Comissão Distrital de Proteção Civil de Coimbra, na qualidade de órgão de coordenação em matéria de proteção civil distrital, proceder à ativação do Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil de Coimbra, com efeito a partir das 18:30 de hoje, 12 de agosto de 2017.
As câmaras de Coimbra e de Cantanhede e Miranda do Corvo mantêm ativados os respetivos planos municipais de Emergência de Proteção Civil.
Notícias de Coimbra sabe que existe algum mal estar em Coimbra pelo facto da ANPC ter decidido deslocalizar meios para outros teatros de operações, quando os mesmo seriam necessários neste concelho.
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