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Figueira da Foz: Tatuador Henrique Carmo não se cansa de ganhar prémios. São mais de 70

António Alves | 4 semanas atrás em 28-03-2024

Henrique Carmo é, atualmente, o tatuador mais premiado em Portugal. Com estúdio na Figueira da Foz, participou recentemente numa convenção internacional em Genebra (Suíça) onde foi considerado “o melhor do certame”. Em nove anos, já conquistou mais de 70 prémios a nível mundial.

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A mais recente distinção ocorreu na 25.ª edição do Geneva Tattoo Convention que ocorreu entre os dias 22 e 24 de março. Nesse encontro, que se realizou no Salão de Festas de Lignon, estiveram presentes cerca de 70 tatuadores de todo o mundo.

Henrique Carmo, conhecido pela forma realista como desenha os rostos, foi considerado pelo júri como o melhor tatuador presente na convenção. Uma distinção que, como reconheceu ao Notícias de Coimbra, “não é apenas uma conquista pessoal mas também uma prova do meu trabalho árduo e dedicação”.

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“Saber que estou a contribuir para colocar Portugal no mapa no mundo da tatuagem deixa-me muito orgulhoso. É uma experiência gratificante ver nosso país a ser reconhecido por sua excelência e criatividade nesta forma de arte tão expressiva”, disse.

Apesar das muitas distinções conquistadas, o tatuador que nasceu na Tocha (Cantanhede) reconheceu que elas só aumentam a sua determinação “em continuar a elevar o padrão e a inovação em cada tatuagem que realizo”.

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“Agradeço profundamente a todos os que apoiaram e acreditaram em mim ao longo desta jornada. Estou verdadeiramente grato por fazer parte deste incrível e diversificado cenário da tatuagem em Portugal, e estou ansioso para continuar a deixar minha marca”, concluiu.

Carregue na galeria e conheça o trabalho premiado na Suíça

Antes de abrir o estúdio na Figueira da Foz em 2019, Henrique Carmo teve espaços próprios na Suíça e em Espanha. Apesar de ser no número 27 da Rua da Liberdade que passa mais tempo, e onde conta com o apoio da mulher Catarina Marques, o premiado tatuador continua a viajar para fora, onde trabalha muitas vezes como artista convidado, dos Estados Unidos a Inglaterra, Suíça e Luxemburgo.

Questionado sobre o segredo para todo o realismo das suas obras, explica que passa por “muita paciência e muitas horas a estudar para sair o melhor desenho possível”. “Tento ser o fiel mais fiel à imagem que me é dada para desenhar”, lembra.

São precisamente esses trabalhos mais detalhados e demorados que mais o entusiasmam. Mesmo que “demorem um dia a fazer”. Estes trabalhos minuciosos são também intercalados com outros mais pequenos e rápidos.

Os seus serviços são bastante requisitados também por clientes de fora da Figueira da Foz. Uma boa parte pretende realizar trabalhos maiores, mas há quem também deseje fazer os desenhos mais pequenos. 

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