O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, disse hoje que uma zona de arribas e um muro na praia do Teimoso necessitam de uma intervenção urgente da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
“A APA diz para a Câmara fazer, mas não somos financiadores da APA”, frisou o autarca, no período antes da ordem do dia da reunião de Câmara de hoje, salientando que a responsabilidade pela obra naquele concelho do litoral do distrito de Coimbra é do organismo público.
Segundo o vereador Ricardo Silva, o paredão e as escadarias existentes entre o antigo aquaparque e o restaurante Teimoso, numa extensão de 300 metros, vão ter de ser substituídos.
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A intervenção prevista está orçada em três milhões de euros (ME), acrescentou o autarca responsável pelo pelouro do ambiente e obras municipais, adiantando que está em discussão com a APA o pagamento da obra.
“Aquilo é uma responsabilidade da APA, apesar de no passado a autarquia ter efetuado diligências”, disse Ricardo Silva, acrescentando que, neste momento, o acesso à zona em causa está interditado.
Questionado sobre se o município pode administrativamente obrigar a APA a realizar as obras, o vereador disse que o presidente da Câmara está a “efetuar essas diligências”.
Na sessão de Câmara de hoje, o presidente da Câmara anunciou que a vereadora dos assuntos sociais, Olga Brás, vai deixar o executivo para integrar a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego, em representação dos municípios da sua área de abrangência (Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Soure), que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra.
Santana Lopes disse que a nomeação será formalizada pelo Governo “em breve” e que não tem nenhuma indicação sobre uma eventual mudança na liderança do conselho de administração da ULS (Unidade Local de Saúde) do Baixo Mondego, pelo que trabalha na base do quadro existente.
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