Região

Figueira da Foz preparada para garantir abastecimento normal de água. Mesmo no verão!

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 25-02-2022

O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que a empresa municipal Águas da Figueira está preparada para garantir o normal fornecimento à população do concelho, mesmo na época de maior concentração populacional.

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Num ponto de situação efetuado hoje à Assembleia Municipal, a propósito do período de seca que o país atravessa, Pedro Santana Lopes afirmou que lhe foi transmitido pela administração da empresa que a situação atual “não é distinta de anos transatos”.

“A monitorização semanal reflete a escassez de água, pelo que as Águas da Figueira têm vindo a assegurar a preservação dos recursos hídricos subterrâneos, a reserva estratégica fundamental, reduzindo a extração de água dos furos, não extraindo mais do que o caudal ecológico para permitir a manutenção dos caudais freáticos”, referiu o autarca.

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Segundo o presidente da Câmara, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, neste quadro, a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Vila Verde, que capta água do canal adutor do rio Mondego, “sabe que terá de produzir mais água potável para garantir o abastecimento nos termos normais à totalidade do concelho”.

“A capacidade instalada de produção de água potável é duas vezes superior ao caudal diário, pelo que não oferece qualquer preocupação [o abastecimento]”, sublinhou, numa intervenção no período antes da ordem do dia.

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Na Assembleia Municipal, Santana Lopes disse também que após a posse do novo Governo a autarquia vai desenvolver os “esforços necessários, em conjunto com outros municípios”, para que haja avanços na eletrificação da Linha do Oeste, “essencial para o concelho”.

“Naturalmente tão essencial quanto a resolução do porto [marítimo], mas fundamental em termos económicos e sociais para o concelho da Figueira da Foz e está é a altura”, sublinhou.

O autarca adiantou ainda, na reunião, que o município vai aceitar a transferência de competências na área da ação social, mesmo sem estar definido o montante das verbas a transferir, rejeitando o adiamento de receção das competências, possível legalmente.

“Acho que devemos receber essas competências porque, se há algo em que não tenho dúvidas nenhumas, é que nestas matérias, como em tantas outras, o poder local trata e resolve melhor”, disse Santana Lopes.

O presidente da Câmara frisou que é do interesse da Figueira da Foz não protelar a transferência de competências na ação social, salientando que, depois, na estratégia negocial, “cada um tem a sua”.

“De certeza absoluta que a Figueira da Foz não será prejudicada, já que a transferência de verbas respeita uma hierarquia que é correspondente à dimensão dos municípios”, referiu.

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