Coimbra

Festival Linha de Fuga procura artistas nacionais e estrangeiros

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 25-07-2018

 O festival internacional de artes performativas Linha de Fuga, que tem a sua primeira edição este ano, em Coimbra, abriu uma convocatória para 20 artistas nacionais e estrangeiros para o laboratório que decorre em paralelo com o evento.

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Linha de Fuga, organizado pela Produções Real Pelágio, vai ter a sua primeira edição em Coimbra, de 10 de novembro a 01 de dezembro, e, para lá da dimensão de apresentação de espetáculos e obras ao público, realiza um laboratório de artes performativas, com o objetivo de promover o encontro entre artistas nacionais e estrangeiros.

A convocatória a artistas (dez nacionais e dez estrangeiros) decorre até 02 de setembro e o formulário de candidatura está disponível na página do festival (www.linhadefuga.pt), havendo uma quota dentro dos lugares para criadores nacionais reservada para profissionais da região Centro, disse à agência Lusa Catarina Saraiva, curadora do Linha de Fuga.

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A convocatória está aberta a profissionais que trabalhem com diferentes linguagens artísticas – do teatro à escrita -, sendo que os criadores selecionados vão integrar um laboratório de artes performativas, participando em seminários dados por outros artistas, explicou.

“Os artistas que são selecionados para participar vão ser desafiados a apresentar os seus processos de trabalho. Todos vêm com um projeto e o desafio é que se proponham a apresentar ao público em Coimbra aquilo em que estão a trabalhar”, referiu Catarina Saraiva.

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Os seminários vão decorrer em diferentes espaços da cidade e a apresentação das criações dos artistas que vão estar no laboratório vão também acontecer em diferentes locais de Coimbra, com o festival a propor-se a fazer “percursos interessantes e inusitados pela cidade”, aclarou.

O laboratório vai permitir “um encontro entre diferentes artistas de diferentes contextos, que podem trocar experiências naquilo que estão a trabalhar”.

Os portugueses Ana Borralho e João Galante e Miguel Pereira, a uruguaia Federica Folco, a italiana Luciana Fina, o espanhol Sergi Faustino e o suíço Thomas Hauert são os artistas da primeira edição que, para lá de fazerem apresentações públicas durante o festival, vão dirigir os seminários do Linha de Fuga.

A seleção dos artistas que vão estar responsáveis pelos seminários passou por uma escolha de criadores que pudessem “trazer práticas artísticas mais experimentais” e que desenvolvem trabalhos com “discursos críticos sobre a sociedade”, acrescentou.

“São formas muito diferentes de ver as artes performativas e contemporâneas”, salientou Catarina Saraiva.

O festival tem como parceiros a Câmara Municipal de Coimbra, o Teatro Académico Gil Vicente, a Escola da Noite, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e o Citemor (coprodutor do laboratório).

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