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Festival de surf, arte e música na Figueira da Foz dá destaque à gastronomia este ano

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 minutos atrás em 30-09-2025

Imagem: Gliding Barnacles/ Facebook

A 12.ª edição do Gliding Barnacles, um festival com surf, arte e música, este ano dará um destaque especial a gastronomia, entre quarta-feira e domingo, na Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz.

“A gastronomia sempre foi um elemento muito importante” para o evento, promovido pela Associação de Desenvolvimento +Surf, e, este ano, a organização teve um cuidado ainda maior nesta área da programação, disse à agência Lusa o fundador do festival, Eurico Gonçalves.

Com curadoria de Paulo Amado, do Manja Marvila, a valência gastronómica reúne 12 ‘chefs’, entre os quais João Sá (com estrela Michelin), João Bívar (Shun Open Kitchen) e Mónica Gomes (Olaias).

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Alguns dos restaurantes emergentes da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, também vão marcar presença na iniciativa, numa aposta do festival em ‘street food’.

Bacalhau, sardinha, raia, pescado da costa da Figueira da Foz e sardinha figueirense, todos produtos oriundos da agricultura regenerativa, são algumas das opções para os participantes.

Destaque ainda para a prova de vinhos, “com a presença de alguns dos melhores produtores de vinho e ‘terroirs’ do país”, como Álvaro de Castro, João Roseira, Tiago Sampaio e Filipa Pato, uma atividade cujo acesso pode ser feito através da aquisição de um copo, “por um valor simbólico”.

Serão “por volta de dez produtores das melhores regiões portuguesas” para a produção de vinhos, como o Douro e o Dão, acrescentou o também presidente da Associação de Desenvolvimento + Surf.

Inserido na programação do Gliding Barnacles, marcam presença no evento surfistas de 41 nacionalidades, entre as quais a portuguesa, brasileira, australiana, norte-americana e japonesa, bem como de “todos os países europeus” e, pela primeira vez, da Índia.

Desataque ainda para os 22 momentos musicais, protagonizados por artistas como Japanese Television, Manteau, Wipeout Beat, The Youths e Tuff Guac, na parte da noite, enquanto durante o dia a praia será palco de concertos intimistas e improvisados.

Outra novidade é a inauguração do “Museu GB”, no sábado, com objetos de todas as edições passadas, “onde as pessoas podem ter uma amostra simbólica destes últimos 12 anos”.

“Lançámos a primeira pedra daquilo que queremos que seja o museu do Gliding [Barnacles]: o museu do surf e o centro de indústrias criativas, que irá nascer no Cabedelo nos próximos anos”, adiantou Eurico Gonçalves.

De acordo com o responsável, este é o “consolidar da ideia de ter o museu agregado ao centro de indústrias criativas, a ideia de comunidade, ideia de memória coletiva”.

Instalado “no antigo edifício da Consulfoz”, este é “um museu em constante mutação, que é itinerante para já”, ainda à procura de um lugar definitivo.

Surf não competitivo, performances artísticas, tatuagens, cortes de cabelo, residência, ‘workshops’, uma câmara escura de revelação fotográfica, intervenções em pintura mural, escultura, tecelagem e serigrafia são outras das propostas do programa.

Em 2024, o festival, com um público maioritariamente estrangeiro, realizou a maior edição de sempre, recebendo mais de 35 mil pessoas.

O Gliding Barnacles conta com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, da Turismo do Centro de Portugal e do Turismo de Portugal.

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