Região
Festa e romaria de São Tomé de Ançã integrada no Património Cultural Imaterial

Imagem: facebook
A Festa e Romaria de São Tomé de Ançã, realizada na vila de Ançã, no município de Cantanhede, passou a integrar o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial português, anunciou hoje a autarquia.
A decisão, tomada com base na proposta do departamento de bens culturais do instituto público Património Cultural, “reconhece a importância desta manifestação religiosa e identitária que remonta ao século XIX, destacando o seu valor histórico, social e cultural, bem como o envolvimento ativo da comunidade local na sua preservação”, referiu o município de Cantanhede, em nota enviada à agência Lusa.
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Acrescenta que a inscrição no Inventário Nacional “não só valoriza a festa como um património cultural imaterial de relevância nacional, mas também visa garantir a sua salvaguarda e continuidade”.
A distinção, adianta o comunicado, considerou as dinâmicas atuais do evento – que, este ano, se realiza entre 24 e 27 de julho – assim como as estratégias propostas para a sua valorização futura, envolvendo a comunidade de Ançã, associações locais e entidades autárquicas.
“Quero felicitar a Junta de Freguesia de Ançã e o Grupo Típico de Ançã pelo excelente trabalho desenvolvido na elaboração da candidatura que permitiu a inclusão da Festa e Romaria de S. Tomé no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial”, afirmou, citada na nota, Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal da Cantanhede (distrito de Coimbra).
Para a autarca, a distinção é um valioso reconhecimento institucional do valor patrimonial de um evento “fortemente enraizado numa comunidade orgulhosa das suas tradições e que de resto suscita um grande interesse em toda a região”, registando sempre uma grande afluência de público.
“Por outro lado, esta é a melhor forma de preservar para a posteridade a verdadeira essência da Festa e Romaria de São Tomé, pois ao ser reconhecido e protegido por lei, assegura a sua salvaguarda e facilita a sua valorização. O registo no inventário ajuda a valorizar o evento, torna-o mais visível e conhecido e facilita a transmissão da sua dimensão identitária a novas gerações”, argumentou a autarca.
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