Portugal mantém-se livre da febre do Nilo Ocidental, quando aumentam o número de casos na Europa, e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) apelou à vacinação, sobretudo, dos equídeos.
Reforçamos “a importância da profilaxia para esta doença, com especial enfoque na vacinação de equídeos. Qualquer suspeita de doença deverá ser notificada de imediato”, lê-se numa nota da DGAV, que pediu ainda a adoção de medidas para evitar a formação de criadouros de insetos.
Entre janeiro e 15 de setembro, foram confirmados 272 focos de infeção pela febre do Nilo Ocidental (FNO) em animais, na Europa, sobretudo, em Itália (216).
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Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, Estónia, Grécia e Hungria também já reportaram focos.
Por espécie, os casos em equídeos foram detetados na Alemanha, Croácia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália e Áustria.
Já os casos em aves foram identificados na Alemanha, Espanha, Itália, Áustria e Estónia.
Portugal não tem, atualmente, nenhum foco confirmado.
Contudo, em 2022, tinham sido detetados três focos nos concelhos de Alcácer do Sal, Portalegre e Castro Verde.
Até 10 de setembro, nove países reportaram 652 casos de humanos infetados pela FNO, nomeadamente: Itália, Grécia, Sérvia, França, Roménia, Hungria, Espanha, Albânia e Bulgária.
A febre do Nilo Ocidental é transmitida por um mosquito e, no caso dos equídeos, podem surgir sinais ligeiros, mas alguns podem desenvolver sintomas neurológicos, que podem ser fatais.
Na Europa, apareceu, pela primeira vez, em 2000, em Camarque, França.
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