Fátima Carvalho não quer ser vereadora do CPC

Executivo municipal de Coimbra volta a reunir sem a presença do vereador do movimento Cidadãos por Coimbra (CPC).
Fátima Carvalho enviou para Notícias de Coimbra a carta de renuncia que dirigiu (hoje) ao Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, mas o líder da autarquia não faz qualquer alusão à comunicação no inicio desta sessão, tendo dito no final da reunião, em conversa com jornalistas, que ainda não tinha conhecimento da missiva.
Na hora de renunciar, Fátima Carvalho alega que um grupo sectário, dependente de partidariamente (Bloco de Esquerda) tomou tomado conta do CPC.
O argumento não é estranho, pois a sindicalista é uma das 15 pessoas que se demarcou do novo rumo do CPC. Na sequência dessa dissensão, o vereador José Augusto Ferreira da Silva e os deputados municipais José Reis, José Bandeirinha e Rui Pato renunciaram aos seus lugares na Câmara e Assembleia. Na sequência destes e outros factos vários aderentes do CPC cortaram relações politicas e pessoais.
As posições extremaram-se quando uma ala do movimento rejeitou apoiar a candidatura de José Manuel Silva à liderança da CMC. Posteriormente, o médico decidiu avançar “sozinho”, criando outro movimento, o “Somos Coimbra”.

Fátima não chegou a estrear a placa identificativa
Já é a segunda vez que Paulo Pereira (o sexto da lista) vem aos Paços do Concelho e regressa a casa sem tomar posse. Na primeira reunião de Maio veio acompanhado por José Dias, o novo coordenador do CPC e de Gouveia Monteiro, o candidato do movimento à CMC. Hoje esteve com José Dias e José João Lucas.
Recordamos que os 5 primeiros nomes da lista do CPC renunciaram ao mandato. São eles Ferreira da Silva, Bingre do Amaral, Fátima Carvalho, José Manuel Pureza e Isabel Campante.
Notícias de Coimbra apurou que o CPC pode voltar a correr o risco de não ter nenhum eleito na próxima reunião do executivo municipal.
A autarquia pode ter de notificar os números 4 (José Manuel Pureza) e 5 (Isabel Campante) antes de contactar o 6º (Paulo Pereira). Apesar da CMC já ter recebido as renuncias de José e Isabel, a mesma pode entender que as comunicações foram extemporâneas (não podiam abdicar do que não tinham), pelo que podem ser obrigados a reiterar o desejo de ceder o lugar a Paulo.