Saúde

Farmacêuticos começam a ser vacinados na segunda-feira

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 06-03-2021

Os farmacêuticos vão começar a ser vacinados contra a covid-19 a partir de segunda-feira, no âmbito das prioridades estabelecidas para esta primeira fase do plano de vacinação, anunciou hoje aquela ordem profissional.

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Em comunicado, a Ordem dos Farmacêuticos (OF) adianta que cerca de oito mil farmacêuticos registaram-se para receber a vacina, o que começará a suceder na segunda-feira, após chamada das autoridades e unidades de saúde locais.

A informação foi avançada à OF pela ‘task-force’ responsável pela coordenação e implementação do Plano de Vacinação, que solicitou a colaboração da Ordem na identificação dos membros que pretendem integrar a primeira fase da campanha.

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Nesse sentido, a Ordem recenseou os farmacêuticos diretamente envolvidos na prestação de cuidados, que trabalham no setor privado e social – farmacêuticos comunitários, hospitalares, analistas clínicos, dos cuidados de saúde primários e continuados –, e enviou a lista atualizada ao grupo de trabalho.

Os dados recolhidos pela OF incluíam a identificação dos agrupamentos de centros de saúde da área de residência ou do domicílio profissional dos farmacêuticos, que serão assim contactados pelas autoridades e unidades de saúde locais, de acordo com dados submetidos no formulário de registo para vacinação.

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“O esforço de vacinar todos os profissionais de saúde, antes de criar qualquer nova prioridade, é absolutamente fundamental. Os critérios estão definidos e têm de ser seguidos, de acordo com os objetivos por cada fase de vacinação: salvar vidas, garantir a resiliência do sistema de saúde, e libertar a economia. Exatamente por esta ordem”, defende a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins.

A OF recorda que durante a pandemia de covid-19 os farmacêuticos têm assegurado sempre o acesso dos portugueses aos medicamentos, aos meios complementares de diagnóstico e a cuidados de saúde diferenciados, prestados em ambiente hospitalar ou em ambulatório, junto das comunidades que servem.

“Num contexto de emergência em saúde pública, garantiram a continuidade da terapêutica de muitos utentes, em particular de doentes crónicos, mas também o acesso da generalidade da população a equipamentos de proteção individual, testes de rastreio e diagnóstico da infeção por SARS-CoV-2 e vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação”, destaca o comunicado.

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