Educação

Famílias portuguesas tencionam gastar em média 335€ no regresso às aulas

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 07-09-2021

O estudo Observador Cetelem Regresso às Aulas revela que, este ano letivo, as famílias com estudantes a seu cargo tencionam gastar em média 335€ no regresso às aulas, um valor em linha com o que foi gasto em 2020 (340€) e o valor mais baixo despendido pelas famílias para o período nos últimos anos.

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Em 2016 as intenções de gastos dos encarregados de educação no regresso às aulas eram de 455€, diminuindo para 399€ em 2017. Esta tendência de diminuição das previsões de gastos verificou-se também em 2019 (363€) – sendo apenas interrompida em 2018 quando eram de 487€.

Este ano letivo, 37% tenciona gastar até 250€ (menos 14 pontos percentuais comparando com 2020), nomeadamente os encarregados de educação com filhos que frequentam o ensino Pré-escolar e o 1.º ciclo (49% respetivamente) e que residem na Região Centro (68%).

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Já 29% dos portugueses com estudantes a seu cargo têm a intenção de gastar em média entre 251€ e 500€ (uma subida de 7 pontos percentuais face a 2020), especialmente os inquiridos com filhos no 3.º ciclo (38%). 6% consideram gastar entre 501€ a 700€ e apenas 1% dos inquiridos tencionam gastar entre 701€ e 1000€.

Parece haver uma relação direta entre a intenção de gastos com o regresso às aulas e o nível de ensino: no ensino pré-escolar os gastos médios são cerca de 287€ (-1% face a 20); no 1º Ciclo de 309€ (+6%); no 2º ciclo rondam os 336€ (+5%) e no 3º ciclo 368€ (-8%). Aumentam a partir do ensino secundário, a custar uma média de 390€ (+1%).

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Analisando as Regiões do país, na Região Centro verifica-se que mais de metade dos inquiridos (68%) não vão gastar mais de 250€ no regresso às aulas, sendo o gasto médio da região no valor de 282,14€. Por outro lado, a Grande Lisboa é aquela onde o gasto médio é mais elevado (387€).

Já na Região Sul o gasto médio será de 351€, e onde 41% dos inquiridos revela que tencionam gastar entre 251€ a 500€. Na Região Norte o gasto médio é de 324€, sendo de 319€ no Grande Porto.

Os encarregados de educação com filhos no ensino público estimam despender em média 329€ e aqueles cujos estudantes frequentam o ensino privado 372€.

No total, 62% dos inquiridos admitem que têm de poupar mais neste regresso às aulas, mais 2 pontos percentuais face a 2020. Para poupar no regresso às aulas, os encarregados de educação tencionam aderir às promoções (85%), comprar menos material escolar (34% +12 pontos percentuais), comprar materiais mais baratos (29%) e reutilizar mais de outros estudantes (19% +12 pontos percentuais). É no Grande Porto (74%) que mais encarregados de educação dizem que terão de poupar este ano e menos na Região Centro (44%).

Observando os dados, 40% indicam que já têm uma poupança constituída para a educação futura dos estudantes e 35% revelam não ter poupanças nem ter intenções de fazer. Já 13% não têm, mas tencionam fazê-lo no futuro. Verifica-se que os inquiridos da Grande Lisboa são aqueles que mais poupança têm para educação (47%), enquanto os inquiridos do Porto revelam não ter poupanças especificas para educação nem tencionar ter (51%).

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