Cinco foi o maior número de viaturas paradas à porta do serviço de urgências.
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Em declarações ao Notícias de Coimbra, o comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz Armindo Bertão revelou que esta não é uma situação nova e que houve momentos de longas paragens de viaturas no resto da semana.
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A elevada afluência de doentes e o intenso movimento nos serviços de emergência têm prolongado o tempo de espera para entregar os pacientes.
Segundo a página do SNS, o tempo médio de espera no Hospital Distrital da Figueira da Foz, para doentes à espera de 1ª observação, é de 2 horas e 55 minutos.
O site indica também que, pelas 17:50, estavam 22 utentes à espera de ser atendidos nas urgências, sendo que os muito urgentes (2) esperavam 42 minutos para ser atendidos, os doentes urgentes (11) tinham de aguardar em média 2 horas e 22 minutos e os doentes pouco urgentes (9) enfrentavam uma espera de 4 horas e 6 minutos.
Em resposta ao Notícias de Coimbra, a ULS do Baixo Mondego confirma que está “com um período de elevada pressão, tendo atingido temporariamente o limite da capacidade do serviço de urgência, o que causa atrasos na transferência de doentes transportados por ambulância para o Hospital Distrital da Figueira da Foz”.
A responsável pela comunicação referiu que a situação seria em breve resolvida e que os casos urgentes estavam a ser priorizados. Apelou ainda à “utilização adequada dos serviços de saúde, privilegiando os cuidados de proximidade e o SNS 24 para situações não urgentes”.
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