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Justiça

Face Oculta: Sobrinho de Manuel Godinho entregou-se às autoridades para cumprir pena de prisão

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 14-06-2021

O sobrinho do sucateiro Manuel Godinho deu entrada no Estabelecimento Prisional do Porto para cumprir a pena de quatro anos e cinco meses de prisão a que foi condenado no âmbito do processo Face Oculta, informou hoje fonte judicial.

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Segundo a mesma fonte, o arguido Hugo Godinho apresentou-se voluntariamente no Estabelecimento Prisional do Porto no dia 08 de junho, na sequência de um mandado de detenção emitido pela juíza do processo Face Oculta.

Hugo Godinho foi condenado a uma pena única de quatro anos e cinco meses, em cúmulo jurídico, por um crime de furto qualificado, dois crimes de burla qualificada e um crime de corrupção ativa para ato ilícito, tendo a decisão transitado em julgado em 21 de abril.

O sobrinho de Manuel Godinho foi um dos arguidos do processo Face Oculta que beneficiaram da prescrição de alguns crimes, tendo visto o tribunal retirar-lhe um mês de prisão à pena que tinha sido anteriormente aplicada.

Durante a audiência para a reformulação do cúmulo jurídico, no Tribunal de Aveiro, o arguido disse estar arrependido do que fez quando trabalhava para o tio, nos negócios da gestão de resíduos.

“Não me orgulho nada daquilo que fiz. Eu nunca mais vou querer fazer aquilo”, disse.

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Além de Hugo Godinho, há mais seis arguidos que estão detidos a cumprir pena de prisão, incluindo o ex-ministro Armando Vara (cinco anos), o ex-presidente da REN José Penedos (três anos e três meses) e o filho Paulo Penedos (quatro anos).

O sucateiro Manuel Godinho, principal arguido do caso, que foi condenado a 12 anos de prisão, continua a aguardar, em liberdade, a decisão do recurso para o Tribunal Constitucional.

O processo Face Oculta, que começou a ser julgado em 2011, está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do setor do Estado e privadas.

O julgamento na primeira instância terminou com a condenação de 11 arguidos a penas efetivas entre os quatro anos e os 17 anos e meio, mas três deles acabaram por ver a execução da pena suspensa, após recurso para o Tribunal da Relação do Porto.

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