Região

Ex-opositor de Nuno Moita quer eleição de novo líder do PS em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 12-01-2023

 O ex-deputado do PS Victor Baptista defendeu hoje novas eleições para escolher o líder da Federação de Coimbra, após Nuno Moita se ter demitido do cargo para o qual foi eleito há dois meses.

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Em novembro de 2022, Nuno Moita foi reconduzido na presidência da Federação de Coimbra do PS, com 1.485 votos (65 por cento), enquanto o seu opositor, Victor Baptista, obteve 800 votos (35 por cento).

“Só há um caminho: é realizar eleições, por ser uma situação exatamente como a que se passou em Viana do Castelo”, disse Victor Baptista à agência Lusa, recordando que, nesse distrito, o PS convocou eleições para líder da Federação, após a renúncia do então presidente, Miguel Alves, agora ex-secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, por ter sido acusado do crime de prevaricação.

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“Nuno Moita assumiu a sua demissão de presidente da Federação de Coimbra, num ato que a sua consciência ditou. Reconheceu não ter condições políticas para dirigir a Federação. Nesta matéria, coincidimos na análise política federativa”, adiantou, lembrando que a democracia portuguesa vive “um período de exigência e de escrutínio a que todos estão sujeitos”.

“Ainda recentemente, fui candidato e na campanha fui informando que seria candidato a dois momentos. Mantenho a minha disponibilidade de candidatura à liderança da Federação”, anunciou Victor Baptista.

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Em parte, a sua posição é idêntica à do presidente da mesa da Comissão Política da Federação, Pedro Coimbra, que defendeu hoje a realização de eleições para o novo líder distrital após a demissão de Nuno Moita.

No dia 05, Nuno Moita foi condenado em tribunal a uma pena suspensa de quatro anos de prisão, por favorecimento de empresas quando era vice-presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ).

Entretanto, em comunicado, o PSD de Condeixa-a-Nova defendeu esta semana que Nuno Moita “não reúne condições para continuar a exercer” o mandato de presidente da Câmara, o qual “deveria, no mínimo, suspender”, para poder “clarificar cabalmente esta situação nas instâncias superiores”.

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