A eurodeputada Lídia Pereira afirmou hoje que vai avançar com uma candidatura à presidência da concelhia do PSD de Coimbra, depois da atual liderança ter anunciado a demissão após a perda do município nas autárquicas.
“Eu estou a trabalhar para apresentar uma candidatura com dinamismo, que sirva o propósito de reconstruir, de reabilitar e de começar a trabalhar noutras soluções”, disse à agência Lusa Lídia Pereira.
A 23 de outubro, a concelhia do PSD, liderada por João Francisco Campos, demitiu-se em bloco depois de a coligação que liderava ter falhado a reeleição do presidente da Câmara, José Manuel Silva, numas eleições conquistadas pela antiga ministra Ana Abrunhosa (PS/Livre/PAN).
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A apoiar esta candidatura de Lídia Pereira, encontram-se os antigos presidentes da Câmara de Coimbra Carlos Encarnação e João Paulo Barbosa de Melo, bem como dois ex-presidentes da concelhia (Nuno Freitas e Carlos Lopes, que foi vereador no anterior executivo), o atual presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Rodeiro, e os presidentes da distrital e da concelhia da JSD, entre outros.
Para reconstruir o PSD local, a eurodeputada considerou que é “preciso robustecer a estrutura do partido, dar espaço a novos protagonistas”, renovando a estrutura “com ambição e com diálogo”.
Lídia Pereira vincou que tem tido sempre uma postura dialogante na política, esperando que o projeto que possa apresentar seja “impulsionador de um novo ritmo e de uma nova dinâmica” ao PSD em Coimbra.
“Eu creio que temos aqui a possibilidade de, com uma nova geração, oferecermos e continuarmos a trabalhar para as soluções que a cidade precisa e eu creio que esta intersecção entre o poder local, o poder europeu, o poder nacional, creio que constitui uma mais-valia”, disse.
Sobre o resultado nas eleições, Lídia Pereira recordou que foi por duas vezes cabeça de lista à Assembleia Municipal pelo Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/ Nós, Cidadãos!/CDS-PP/PPM/Volt/MPT), mas acredita que chegou o momento de o PSD “fazer o seu caminho”.
Apesar disso, a eurodeputada considera que é preciso refletir e debater sobre a possibilidade de coligações no futuro.
“Temos agora um período em que podemos trabalhar, em que podemos refletir, debater, trazer pessoas ao diálogo, que eu acho que é muito importante, e começar a construir. E, portanto, é esse o propósito e é esse o espírito desta candidatura, com energia, com dinamismo”, vincou, referindo que esta é “uma candidatura intergeracional”.
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