Justiça
“Eu vi o meu menino…”. Palavras da mãe de Mónica Silva poderão ser a chave para desvendar o caso

Imagem: Linha Aberta (SIC)
Na manhã desta quarta-feira, 21 de maio, Celeste Barbosa, mãe de Mónica Silva , a grávida da Murtosa desaparecida desde outubro de 2023 , falou aos jornalistas momentos antes de entrar na 3.ª sessão do julgamento no Tribunal de Aveiro.
Visivelmente abalada, a progenitora deixou uma mensagem clara: “Quero justiça pesada. Eu não quero ver mais esse homem.”
Com o rosto marcado pela dor e pela revolta, Celeste reforçou a sua confiança na justiça e garantiu que está pronta para contar tudo o que sabe. “Vou dizer a verdade e dizer o que a minha filha me contou. Ela já não está cá para falar, por isso vou ser eu a fazê-lo.”
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A mãe da vítima acrescentou ainda que era a pessoa mais próxima de Mónica e que detém informações relevantes que pretende partilhar em tribunal. Um dos momentos mais enigmáticos da sua breve declaração à imprensa surgiu quando afirmou: “Eu vi o meu menino. Eu vi-o todo no dia 17 de agosto…” — uma frase que deixou no ar a possibilidade de novas revelações e pistas que podem ser decisivas para resolver o caso.
A terceira sessão do julgamento, que está a decorrer à porta fechada e com tribunal de júri, continua hoje com a audição de familiares da vítima, numa fase marcada por grande emoção e expectativa. Fernando Valente, ex-companheiro de Mónica Silva e arguido neste processo, está acusado de homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver e outros crimes. Encontra-se em prisão domiciliária, mas tem marcado presença no tribunal sob forte vigilância.
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