Presidente da câmara de Coimbra deu uma lição protocolar no início do discurso realizado sexta-feira, 28 de novembro, no Congresso Nacional da Ordem dos Médicos.
Ao intervir na Sessão de Abertura, que decorre até sábado 29 de novembro na Sala D. Afonso Henriques do Convento São Francisco, Ana Abrunhosa aproveitou para fazer uso do seu papel de professora e ensinou protocolo à entidade organizadora.
Segundo a autarca, que fez uso do número 1 do artigo 31º da Lei das Precedências do Protocolo do Estado Português, “a Presidente de Câmara, na sua terra, é ministra”.
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Desta forma, e numa sessão como aquela, Ana Abrunhosa teria de ser a última pessoa a intervir na sessão, e não a penúltima como aconteceu. As exceções para esta regra acontecem apenas quando estão presentes na sala o Presidente da República e/ou o Primeiro-Ministro.
A presidente de câmara referiu que, neste caso, o governante falaria em último “se a Presidente da Câmara tivesse essa deferença com o governante”. “E eu vou ter esse consentimento, naturalmente”, disse, aproveitando para dizer que “nós somos eleitos e os governantes são nomeados”.
“Saem a qualquer hora e a qualquer minuto, desde que os seus superiores determinem. E nós só saímos quando o povo nos manda embora ou quando nós queremos ir embora”, frisou.
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