Desporto

Estudantes preocupados com gestão de espaços após extinção de fundação da Universidade

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 29-11-2013

 O presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Ricardo Morgado, mostrou-se hoje preocupado com a gestão dos espaços que eram da responsabilidade da Fundação Cultural, que foi extinta pela Universidade de Coimbra.

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“A gestão de espaços como o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) ou o Estádio Universitário de Coimbra (EUC) vai ser mais difícil em determinados aspetos”, referiu hoje à agência Lusa Ricardo Morgado, considerando que se perde a flexibilidade na gestão dessas unidades orgânicas.

O presidente da AAC afirmou à agência Lusa que a opção de extinção da fundação “não é a que a AAC gostaria de ter visto”.

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Contudo, explicou que a decisão da universidade foi forçada pela “decisão política”, através da Lei-Quadro das Fundações.

“O mais triste é os despedimentos dos seus trabalhadores”, lamentou Ricardo Morgado, referindo-se aos 16 trabalhadores da Fundação Cultural que foram despedidos na sequência da extinção da mesma entidade.

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Apesar de alguma preocupação, Ricardo Morgado acredita que “a Universidade de Coimbra não colocará em causa a gestão do EUC ou do TAGV”.

Em consequência da Lei-Quadro das Fundações, a Universidade decidiu “há cerca de um ano” transferir para a instituição “todas as atividades até então sob gestão da Fundação”, explicou a reitoria na quinta-feira.

A decisão de extinção, acrescenta a instituição, “tem como base, entre outras razões, a impossibilidade de manter a estrutura a funcionar, uma vez que a referida lei impede que a Fundação receba qualquer apoio financeiro”.

“Este princípio é reafirmado na lei do Orçamento do Estado para 2013 e é retomado na lei do Orçamento do Estado para 2014”, salientou o comunicado da UC emitido na quinta-feira, concluindo que “deixou assim de ser possível” à Universidade “suportar as despesas da Fundação”.

 

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