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Estudantes de Coimbra acusam: Sócrates ladrão…

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 18-03-2017

Os Estudantes de Sociologia convidaram José Sócrates para o seu 1º encontro que está a decorrer na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

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Antes de responder à questão: “Haverá uma política apartidária?”, o ex-Primeiro-Ministro foi confrontado com uma manifestação de duas dezenas de estudantes que querem que a Universidade de Coimbra seja transformada em Fundação, tendo ouvido palavras de ordem como: “SÓCRATES, LADRÃO, NÃO QUEREMOS FUNDAÇÃO”.

A recepção a José Sócrates é da responsabilidade da Plataforma Anti-Fundação, que não se esquece que foi um Governo de José Sócrates que introduziu o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES).

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RJIES e Fundação – não à privatização ou UC a Fundação –  mais um prego no caixão, foram outros dos slogans usados pelos estudantes, que amanhã, 19 de março, vão receber Alberto Martins, o antigo presidente da AAC que na Assembleia da República votou a favor do RJIES.

Num panfleto distribuído na FEUC, a Plataforma acusa mesmo de José Sócrates e Alberto Martins de serem os “responsáveis pelo regime fundacional”

José Sócrates foi protegido por pelo menos 6 seguranças privados e a PSP tinha na área duas viaturas e vários elementos policiais, mas a manifestação foi pacifica e apenas aconteceu no exterior do auditório, ao qual apenas podia aceder a comunicação social e quem estava credenciado pela organização.

Veja a manifestação e a entrada de José Sócrates no auditório da FEUC:

“Haverá uma política apartidária?”. José Sócrates respondeu à sua maneira, citou (muito) o economista Max Weber  (o pai da sociologia) e o ex-presidente americano Franklin Roosevelt, (um gajo” de esquerda), antes de responder a questões do público(só sobre o tema).

Ouça toda a palestra de José Sócrates, as perguntas do público e as respostas do antigo Primeiro Ministro:

No final da sua intervenção, que demorou mais de 100 minutos, José Sócrates prestou declarações aos jornalistas para considerar que a decisão de Joana Marques Vidal, Procuradora Geral da República, de adiar o prazo de conclusão do inquérito da Operação Marquês, é “gravíssima”.

Trata-se do 5º adiamento, desta vez um adiamento sem prazo, o que José Sócrates considera uma decisão inacreditável.

A senhora procuradora, ao fim de dois anos e meio, vem agora manifestar dúvidas,  manifestar até desconfiança em relação à investigação. Acontece que eu disse que… que todas alegações são falsas…”.

Depois de ter falado de “política de apedrejamento”, que o “Ministério Público provoca”, numa indirecta directa para os manifestantes, José Sócrates afirmou que é justamente isto que MP quer fazer,  “dar a ideia que se pode fazer uma condenação sem julgamento”.

Isso é que é há de pior numa sociedade. Conduzir os jovens a fazer aquilo que disseram. A conduzir uma campanha de difamação sobre alguém que está impedido de fazer porque nem conhece a acusação, lamenta o antigo Primeiro Ministro.

José Sócrates, que nos próximos tempos vai falar “das questões de substância, nega quaisquer ligações a Ricardo Salgado e Zeinal Bava.

Veja as declarações de José Sócrates à comunicação social:

José Sócrates, Assunção Cristas, Teodora Cardoso, Carvalho da Silva, Paulo Pedroso e  José Milhazes são algumas das figuras públicas que participar no I Encontro Nacional de Estudantes de Sociologia (ENES), que decorre na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. 

Programa_ENES

O ENES é organizado por uma comissão externa ao Núcleo de Estudantes de Sociologia da Associação Académica de Coimbra, mas contará com a presença de vários elementos do núcleo e com o apoio logístico e financeiro do mesmo.

É convicção  da organização que este tipo de eventos e organizações são extremamente importantes para a projeção da sociologia num mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo.

Para além de fomentar o convívio entre os estudantes de Sociologia de todo o país, o objetivo do encontro “passa por alargar o espectro de formação de cada estudante, indo além do que é tradicionalmente lecionado”.

Nesse sentido, é proposta a discussão de temas que marcam a sociedade nacional e internacional, principalmente na última década.

O ENES conta com 200 participantes, entre estudantes de Sociologia, Economia, Gestão, Direito, Administração Pública-Privada, Comunicação Social, entre outras.

Notícia em desenvolvimento

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