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Estudantes cada vez mais tesos

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 14-05-2014

 A administradora dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) prevê que o número de candidaturas e de apoios atribuídos no Fundo de Apoio Social (FAS) aumente este ano.

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“É expectável que os números de pedidos e de apoios atribuídos aumentem e superem os dos anos anteriores”, observou Regina Bento, administradora dos SASUC, referindo que o prazo de candidaturas ao FAS termina a 21 de maio e, até ao momento, já foram submetidas “cerca de 400 candidaturas”, o mesmo número de candidaturas registadas em 2013.

O Fundo de Apoio Social (FAS), que contava com 220 mil euros em 2013, foi aumentado este ano para 300 mil euros, com o objetivo de apoiar mais estudantes não bolseiros “com manifestas dificuldades económicas”, afirmou, frisando que também foram alteradas as regras de atribuição de apoios, de forma “a abranger mais estudantes”.

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O apoio, em vez de “exigir um aproveitamento escolar de 60%, exige apenas a realização do mínimo de 36 ECTS (Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos)” e “uma primeira mudança de curso deixa de ser considerada falta de aproveitamento escolar”, informou a administradora dos SASUC.

Para além destas alterações, o FAS conta agora com dois escalões, sendo que no mais baixo, para “os estudantes com mais dificuldades”, o apoio corresponde ao valor da propina (1065,72 euros), sublinhou.

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Regina Bento contou ainda que os SASUC têm “tentado aumentar as receitas próprias”, não apenas a partir da “diminuição de custos”, mas também através da rentabilização das equipas e da rentabilização “das residências”, conseguindo manter a taxa de ocupação dos espaços “acima dos 90%”.

Outra medida é a “captação de novos públicos” nos restaurantes universitários.

As cantinas da Universidade de Coimbra têm registado “uma diminuição das refeições servidas” nos últimos 13 anos, devido “à crise, em que cada vez mais estudantes optam por comer em casa, e devido ao Processo de Bolonha, em que as aulas ficam concentradas nas manhãs ou nas tardes”, notou.

Apesar do registo negativo, a administradora dos SASUC sublinhou que no 1.º trimestre de 2014 se observou uma “estabilização” do número de refeições face a 2013, tendo sido servidas apenas “menos 400 refeições” no presente ano.

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