A greve dos motoristas dos SMTUC, esta sexta-feira, dia 10 de outubro, apanhou de surpresa não só os habitantes da cidade, mas também quem se desloca para municípios vizinhos, como Aveiro, Mira e Estarreja.
No local, junto à estação de Coimbra B, o Notícias de Coimbra falou com alguns utentes afetados pela paralisação. Entre eles estava Francisco, estudante da Universidade de Coimbra, natural de Aveiro.
“Esta semana comprei o passe dos SMTUC para andar no autocarro. Agora não tenho nenhum. É a primeira vez que ia utilizar este serviço, e não consigo”, contou o jovem.
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Junto a Francisco estavam outras três pessoas, também surpreendidas pela greve, que recorreram a serviços de UBER para conseguirem chegar aos seus destinos. Entre eles estava uma senhora oncológica, que viajava de comboio e tinha uma consulta marcada para recolha de sangue às 9:00.
O episódio revela o impacto direto da greve nos utentes, muitos dos quais dependem do transporte público para trabalhar, estudar ou aceder a cuidados de saúde. A paralisação afetou não só a cidade de Coimbra, mas também pessoas provenientes de localidades vizinhas, expondo a dificuldade de planeamento face às interrupções no serviço.
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