Polícia de Segurança Pública e Polícia Judiciária não dão pormenores sobre um rixa que ocorreu na noite de terça para quarta-feira, na Padre António Vieira, junto ao 24 Bar, numa área da cidade em que muitos clientes bebem no meio da rua até altas horas, sem que as autoridades façam questão de evitar estes ajuntamentos de centenas de pessoas.
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Contactada por Notícias de Coimbra, a PSP confirma que “a Policia, teve conhecimento, pelas 02:00, de que tinha dado entrada nas urgências do CHUC, um individuo do sexo masculino com ferimentos supostamente de arma de fogo, pelo que foi dado conhecimento à Polícia Judiciária que tomou conta da ocorrência”.
Por sua vez, a PJ apenas responde “que estamos a investigar e que, por ora, não podemos fornecer mais pormenores”.
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Recordamos que esta cena se tornou pública quando alguém postou no grupo Ocorrências em Coimbra os nomes e fotografias da vitima e do alegado agressor.
Este rapaz, (…), foi agredido esta noite por este ser humano (…, classificado como um grande atleta de (..), que pelos vistos usa os seus dotes para agredir as pessoas. O (…), juntamente com outro amigo agrediriam violentamente e deram um tiro na anca ao (…), tudo por causa de uma rapariga, que não vale a merda que come (…).
O (…) encontra-se neste momento, no bloco operatório e os rapazes que o agrediram e deram o tiro, estão neste momento desaparecidos e já têm cadastro. Peço a todos que partilhem, ah e quem vir o rapaz, digam-lhe que o (…)não morreu, e que se vai fazer justiça. Tudo a partilhar, agradeço-vos de coração. Justiça tem que ser feita !”PUBLICIDADE
Notícias de Coimbra ocultou os nomes e actividades das pessoas referidas no “post” sendo o corte assinalado com (…)
Em 2016, Notícias de Coimbra quis conhecer a posição da PSP sobre a presença de “centenas de pessoas que convivem na faixa de rodagem na zona da Praça da República, Avenida Sá da Bandeira, Rua Venâncio Rodrigues, Rua Padre António Vieira e Sé Velha”.
Na altura, a PSP respondeu que “o modelo de policiamento implementado em Coimbra, há vários anos que privilegia a vertente preventiva, sobretudo nos locais e nos períodos temporais associados à maior movimentação de pessoas, quer por ocasião da realização de eventos pontuais, quer nas zonas habituais de diversão nocturna”.
Apesar dos condutores serem obrigados a fazerem desvios para não atropelarem os foliões que ocupam a faixa de rodagem, a PSP disse que “não tem verificado situações de ocupação da via pública, susceptíveis de provocar perigo para pessoas e bens”.
“Pontualmente, em determinados locais, poderão ocorrer situações em que grupos de pessoas, nos seus convívios, nem sempre respeitam os limites dos passeios, estando esta Polícia sempre disponível para restabelecer a normalidade sempre que detecta essas situações ou as mesmas lhe são comunicadas”, acrescentou a PSP, que como se sabe, é pouca vista nos locais da movida nocturna conimbricense.
A Polícia Municipal, que “fecha às duas”, não se tem mostrado capaz de fazer respeitar o Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais em vigor desde 2016.
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