Coimbra

Estradas de Portugal diz que intervenção em Penacova não podia ter sido mais cedo

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 10-02-2014

O presidente da Estradas de Portugal disse hoje que só após a realização dos estudos necessários foi possível iniciar a intervenção na EN110, no concelho de Penacova, encerrada há 23 dias devido a duas derrocadas.

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António Ramalho deslocou-se hoje ao quilómetro 11.6 da EN 110, que liga Penacova a Coimbra, ao longo da margem direita do rio Mondego, para visitar o local que vai ser intervencionado, numa empreitada orçada em 193 mil euros.

“A obra vai realizar-se através de duas fases, a primeira de 30 dias, em que a estrada estará completamente interditada para controlo da parte superior do talude que ainda apresenta risco de deslizamento”, explicou o presidente da Estrada de Portugal.

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A segunda fase dos trabalhos, de 60 dias, a decorrer já com circulação em via alternada, consiste em “limpar, pregar (através de pregos de aço em 12 perfurações), drenar e revestir” o talude.

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O presidente da Estradas de Portugal sublinhou que, desde o encerramento da estrada ao trânsito, aquele organismo esteve a executar o projeto e o estudo topográfico, de forma a que fosse possível “entrar já em obra através do lançamento de um concurso de emergência”.

“E pôde-se fazer o projeto mais rápido porque utilizámos o estudo geológico de uma situação idêntica verificada ao quilómetro 62 do IP3. Senão, teríamos de fazer estudos adicionais e demoraria mais o lançamento da obra”, frisou António Ramalho.

O responsável salientou que, para a Estradas de Portugal, “a segurança é uma prioridade: a segurança de quem utiliza a via e de quem trata dela”.

“Só podemos intervir quando temos as condições exatas de segurança para evitar riscos humanos”, sublinhou, lembrando o funcionário ferido no dia 16 de janeiro, numa segunda derrocada, quando uma empresa ao serviço da Estradas de Portugal tentava desobstruir a via.

Confrontado pela agência Lusa, o presidente da Estradas de Portugal rejeitou acusações de falta de informação sobre a situação e de que os percursos alternativos para Coimbra obriguem a percorrer mais 60 quilómetros diários, considerando que, pela alternativa mais distante (IP3), os habitantes de Foz do Caneiro circulam mais 36 quilómetros.

“Tivemos desde a primeira hora em contacto com a Câmara Municipal [Penacova], que tem estado a ser permanentemente informada de todos os passos e de todas as dificuldades. Inclusivamente, houve reuniões técnicas realizadas durante este período”, disse António Ramalho.

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