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Estes passadiços da Região de Coimbra garantem vistas panorâmicas e momentos inesquecíveis ao ar livre
Imagem: Aldeias do Xisto
“Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso”. A frase de Aristóteles é bem demonstrada após uma deslocação aos principais passadiços existentes na Região de Coimbra.
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Constituída por 19 municípios, esta região é marcada por uma heterogeneidade territorial baseada num conjunto de valores ambientais e recursos patrimoniais que compreende desde a zona costeira e a paisagem gandaresa, passa pelo vale do Mondego e extensa mancha florestal e culmina nas serras.
Ao longo deste território, e agora que se aproxima o tempo ameno da Primavera, é possível encontrar um conjunto de caminhos que permitem aos visitantes envolver-se pelos segredos da natureza.
Localizados junto à pequena povoação de Vale de Gaios, na freguesia de Midões (Tábua), encontramos os Passadiços de Vale de Gaios.
A maior parte do seu percurso desenrola-se paralelamente ao rio Cavalos, afluente do rio Mondego. Ao longo do percurso é oferecida uma experiência imersiva na natureza, com cascatas, áreas densamente arborizadas, e passagens que alternam entre passadiços de madeira e trilhos naturais.
A caminhada é acessível, adequada para famílias, e pode ser feita em qualquer época do ano. O trajeto é fresco e sombreado, e inclui vistas deslumbrantes sobre o vale, além de vestígios históricos de antigas azenhas cobertas de musgo, que complementam o charme da região.
O ponto de partida é a aldeia de Vale de Gaios, um local onde existe um espelho de água convidativo para mergulhos durante o verão.
A 15 minutos de Coimbra, encontramos os Passadiços do Rio dos Mouros. Este percurso pedestre combina trilhos de madeira e caminhos naturais que seguem o curso do Rio dos Mouros, permitindo aos visitantes explorar a beleza cénica da região.
Com uma extensão moderada, o percurso é acessível a diferentes idades e níveis de experiência, destacando-se pela tranquilidade e pelo ambiente relaxante. Ao longo do caminho, é possível observar uma rica biodiversidade, com vegetação típica ribeirinha, bem como diversas espécies de aves e pequenos animais.
Além do encanto natural, os passadiços estão situados numa área de grande interesse histórico, próximo da antiga cidade romana de Conímbriga, oferecendo aos visitantes a possibilidade de complementar a caminhada com uma viagem pela herança cultural da região. A visita é especialmente recomendada durante as estações mais amenas, quando a paisagem ganha cores vivas.
Este trilho leva-o numa aventura fantástica por passadiços, pontes suspensas e contempla também, a visita à conhecida Cascata de Rio de Mouros.
Têm uma extensão de 1.200 metros mas garantem vistas irrepetíveis da Lousã. São os Passadiços da Senhora da Piedade que liga Cabo do Soito, próximo do centro da vila, ao complexo turístico com o mesmo nome.
O passadiço, em madeira, segue de braço dado com a estrada que o acompanha terminando num vale mágico onde se encontra o formoso Castelo da Lousã (classificado como Monumento Nacional), o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, a praia fluvial e a cascata.
A partir daqui, é ainda possível aceder a vários percursos pedestres que passam pela vila e ainda por algumas das Aldeias do Xisto da Serra da Lousã.
Os amantes do birdwatching (observação de aves) têm uma nova atração na região de Coimbra. Fica em Montemor-o-Velho e permite conhecer melhor o Paul do Taipal.
Trata-se de um dos mais interessantes destinos europeus para a observação de um extenso elenco de espécies de fauna e flora protegidas. Algumas das centenas de espécies de aves que se podem observar neste verdadeiro santuário natural estão classificadas ou ameaçadas.
Os Passadiços do Paul do Taipal têm cerca de 3 quilómetros de extensão, estão integrados na PR1 – Rota Monumental das Aves. Permite aos visitantes explorar uma zona húmida de grande valor ecológico, proporcionando uma experiência única de contacto direto com a natureza.
Os Passadiços do Cerro da Candosa percorrem um dos locais mais enigmáticos da freguesia de Vila Nova do Ceira, no concelho de Góis. É uma estrutura com 600 metros de extensão e 450 degraus, com vista para toda a freguesia.
As fragas quartzíticas, onde se ergue a Capela de Nossa Senhora da Candosa, integram a crista que atravessa toda a região e se estende entre a Serra do Penedo, mais conhecida por Penedos de Góis, e a Serra do Buçaco.
O desfiladeiro rochoso, que, ao longo dos tempos, foi desgastado, lavado e talhado pelo Rio Ceira, culmina num canhão fluvial de rara beleza – o Cabril ou Portas do Ceira – local onde o rio aparenta ter furado transversalmente uma crista rochosa.
Portas do Ceira é um dos mais belos tesouros naturais da Região Centro. As paredes íngremes do desfiladeiro são utilizadas para a prática de desportos radicais e o alto do cerro está desde tempos imemoriais ligado à Lenda da Senhora da Candosa.
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