O cancro da mama continua a ser uma das principais ameaças à saúde das mulheres. Em Portugal, estima-se que há cerca de 9.000 novos casos por ano .É, por isso, importante conhecer os fatores de risco e estar atenta aos sintomas.
Embora não exista uma causa única para o desenvolvimento do cancro da mama, a ciência já identificou vários fatores que aumentam o risco.
De acordo com a Liga Portuguesa contra o Cancro, o risco aumenta com o avançar da idade, sendo mais comum após os 60 anos. A história pessoal ou familiar e as alterações genéticas, como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, são também fatores que aumentam o risco de ter cancro da mama.
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Também se considera relevante a idade da primeira gravidez, sendo que mulheres que engravidam pela primeira vez após os 31 anos têm maior risco, assim como aquelas com menarca precoce, menopausa tardia ou que nunca tiveram filhos.
É importante relembrar que os sintomas associados ao cancro da mama nem sempre são evidentes nas fases iniciais, por isso, é essencial estar atenta a alterações físicas que possam indicar a presença da doença.
Qualquer alteração no aspeto ou consistência da mama ou do mamilo, nódulos na mama ou na zona da axila, sensibilidade no mamilo, alteração do tamanho ou forma da mama, pele com aspeto escamoso, avermelhado, inchado ou com textura semelhante à casca de laranja, bem como secreção ou perda de líquido pelo mamilo, devem ser avaliados por um médico.
Embora seja raro, cerca de 1% dos casos de cancro da mama em Portugal ocorrem em homens. Os sinais de alerta e fatores de risco são, na sua maioria, semelhantes aos das mulheres.
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