Marta Emília Altamirano, conhecida como “Patty”, tinha apenas 20 anos quando iniciou uma aventura com a sua irmã Corina e o namorado, Sergio Bossini. Os três rumaram a Barreal, a 23 de março de 1981, e pararam em Hornadillas, no destacamento Álvarez Condarco da Gendarmería Nacional.
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No dia 27 começaram a subir à montanha e acabaram por acampar no gelo para passar a noite. Segundo Bossini e Corina, Patty foi percorrer a área para fazer um reconhecimento. Foi então que “não tinha pé e escorregou centenas de metros”.
A irmã e o namorado viram o corpo de bruços, mas numa área com muito pouco acesso e, por isso, chamaram ajuda. No entanto, naquela noite houve um nevão e o corpo acabou por ficar soterrado.
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Em dezembro ainda de 1981, tentaram novamente resgatar o corpo, mas surgiu um novo obstáculo. Uma fenda abriu-se no local e o corpo caiu de um precipício, o que tornou praticamente impossível localizá-lo e resgatá-lo.
Passadas quatro décadas, o corpo é encontrado no final de janeiro por um grupo de expedicionários e foi possível retirá-lo do local.
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“Sim, é a Patty”, afirmaram os quatro irmãos de Marta Altamirano na presença do cadáver congelado encontrado na província de San Juan, na Argentina.
“Estamos muito felizes por saber que é ela”, admitiu a irmã, em declarações ao jornal local La Gaceta de Tucumán.
“A notícia da descoberta do cadáver, 41 anos depois, é como abrir uma ferida. Mas os meus pais, de 71 e 89 anos, estão felizes”, rematou Corina.
Agora, começam os procedimentos para que finalmente Patty descanse em paz.
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