Os estatutos da Metro Mondego foram alterados recentemente para permitir que a empresa que vai gerir o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) possa avançar com estudos de viabilidade de futuras expansões, afirmou hoje a Câmara de Coimbra.
Os estatutos aprovados em 2018 da Metro Mondego “tinham um âmbito de trabalho muito delimitado”, tendo sido alterados para permitir àquela empresa poder fazer estudos de expansão do ‘metrobus’, que vai circular entre Serpins (Lousã) e Coimbra, com autocarros elétricos em via dedicada, disse hoje a vereadora com o pelouro da mobilidade da Câmara Municipal, Ana Bastos.
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Em reunião do executivo, a vereadora explicou que o município tem tido contactos com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) e com o Governo, com reuniões no sentido de serem asseguradas futuras expansões do SMM, cuja primeira fase deverá arrancar neste verão.
Questionada pela agência Lusa, Ana Bastos afirmou que a alteração de estatutos ocorreu na última assembleia geral da Metro Mondego, para que esta entidade pudesse passar “a promover estudos de expansão” do SMM, que deverão incidir não apenas em zonas urbanas do concelho, mas também noutros municípios vizinhos.
No passado, a CIMRC já desenvolveu estudos de sustentabilidade económica de possíveis expansões (Condeixa-a-Nova, Cantanhede, Góis e Arganil), mas terão de ser desenvolvidos “estudos mais pormenorizados” e com “um nível de detalhe mais avançado”, aclarou.
De acordo com Ana Bastos, esta era já uma vontade do município, que pedia à Metro Mondego “estudos de expansão e a Metro alegava que não estava no âmbito da sua atuação”.
A alteração dos estatutos foi aprovada por unanimidade, acrescentou.
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