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Estamos a caminhar para uma onda de Covid-19 (eis quando se prevê que atinja o pico)

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 14 minutos atrás em 28-08-2025

À medida que o verão avança, os casos de COVID-19 continuam a aumentar, e os especialistas alertam que a situação poderá piorar antes de melhorar.

Segundo Jay Weiland, modelador de doenças infecciosas, a atual onda de infeções deverá atingir o pico no início de setembro, coincidindo com o regresso às aulas e o fim das férias.

Jenn Dowd, professora de demografia e saúde populacional na Universidade de Oxford, alerta que os dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) nos Estados Unidos indicam que a COVID está em ascensão em quase todos os estados. Embora os números possam já estar desatualizados devido a atrasos na recolha de dados, “é provável que os níveis atuais sejam ainda mais elevados”, pode ler-se no HuffPost.

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Apesar do aumento de casos, os níveis de infeção e hospitalização mantêm-se mais baixos do que no verão anterior. No entanto, os especialistas salientam que a volta às aulas poderá “acrescentar lenha à fogueira” da disseminação viral, tornando essencial manter medidas preventivas.

Jessica Malaty Rivera, epidemiologista de doenças infecciosas, reforça que os dados sobre águas residuais são úteis, mas não indicam necessariamente a presença de vírus ativo, apenas fragmentos virais que podem persistir semanas após a infeção.

Para proteger a população, as autoridades de saúde recomendam medidas simples, mas eficazes: manter a vacinação atualizada, lavar frequentemente as mãos, usar máscara em locais fechados e lotados e permanecer em casa em caso de sintomas. Os antivirais, como o Paxlovid, também podem ser indicados para pessoas em risco, após avaliação médica.

Os especialistas sublinham que pequenas precauções podem reduzir significativamente a transmissão, lembrando que a COVID-19 continua a ser uma doença grave, capaz de causar complicações e COVID longa.

“Não é necessário fazer tudo na perfeição, mas cada medida de prevenção conta para proteger a nossa comunidade”, conclui.

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