O secretário-geral do PCP fez hoje um discurso de estado da nação para dizer que “o que há muito estava mal encontra-se hoje pior” e acusou PS de esperar uma “solução milagrosa que há-de vir de fora”.
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Num momento de “acrescida preocupação” devido à pandemia de covid-19, que “fragilizou e debilitou Portugal”, Jerónimo de Sousa afirmou que “o que há muito estava mal, encontra-se hoje pior” com uma “política permissiva” da parte do Governo.
No seu discurso, o líder comunista acusou PS, PSD e CDS de serem incapazes de dar “resposta aos problemas nacionais” e, ao invés, poderem “agravar as consequências” da crise.
“Tal como no passado noutras circunstâncias, mais uma vez, uns e outros, esperam por uma solução milagrosa que há-de vir de fora”, da União Europeia, afirmou.
A crise causada pelo surto pandémico, argumentou, permitem retirar “lições” que “apontam para a necessidade de assegurar uma política alternativa, patriótica e de esquerda”.
E recordou que o PCP defende a “libertação do país dos constrangimentos” do euro, de “políticas orçamentais restritivas que retraem o investimento” e “impedem de adquirir equipamento que o país carece”.
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