A corrida habitual aos centros comerciais — ruas cheias, trânsito lento e a urgência de encontrar um lugar o mais perto possível da entrada — leva muitos condutores a cometer infrações sem sequer darem conta. Mas o que muitos ainda desconhecem é que os parques de centros comerciais, supermercados e grandes superfícies são considerados espaços de utilização pública, mesmo sendo privados.
Isto significa que, quando devidamente sinalizados, todas as regras do Código da Estrada se aplicam, sem exceção. E as consequências podem ser bem mais severas do que uma simples advertência.
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Entre as infrações mais comuns está o estacionamento indevido em lugares reservados, especialmente os destinados a Pessoas com Mobilidade Condicionada (P.M.C.). Estes espaços só podem ser ocupados por veículos que exibam o Cartão de Estacionamento para Pessoas com Deficiência (CEPCD) — sem este cartão, a infração é automática, pode ler-se no NCultura.
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As penalizações previstas pelo Código da Estrada são pesadas: coima entre 60 e 300 euros, perda de 2 pontos na carta de condução, possível inibição de conduzir entre 1 e 12 meses e ainda reboque imediato da viatura.
E o reboque traz custos adicionais, como as taxas de remoção, custos de depósito e valores que facilmente acrescentam mais de 100 euros ao total.
As autoridades recordam que a sinalização existente nos parques é válida e que as operações de fiscalização são frequentes. Por isso, deixar o carro “só cinco minutos” num lugar reservado pode resultar numa despesa bem mais pesada do que o previsto — e, acima de tudo, prejudica quem realmente precisa destes espaços.
Num período do ano em que os centros comerciais se tornam ainda mais movimentados, a recomendação é simples: respeitar a sinalização e evitar atalhos de conveniência que podem sair muito caros.
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