Há lugares em Portugal onde o tempo corre devagar, o património se confunde com a paisagem e as tradições resistem graças às pessoas que as mantêm vivas.
Foi precisamente essa autenticidade que captou a atenção da Organização Mundial do Turismo (UN Tourism), que distinguiu três vilas portuguesas na 5.ª edição dos prémios “Best Tourism Villages”, revelados esta sexta-feira, 17 de outubro, em Huzhou, na China.
As distinguidas foram Loriga, Mértola e Vila Nogueira de Azeitão, três destinos que refletem a diversidade e a riqueza cultural do país.
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Loriga é uma vila do município de Seia e faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela. A praia fluvial situa-se no vale glaciário de Loriga, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, o que lhe confere condições naturais únicas. Esta zona balnear está equipada com diversas infraestruturas de apoio, tais como parque de estacionamento, casas de banho, posto de primeiros socorros, parque de merendas, parque para bicicletas, bar com esplanada, ecoponto e parque infantil.
Em segundo está Mértola, no coração do Alentejo. Preserva nas suas ruas e monumentos o legado árabe que faz dela uma autêntica vila-museu. Já Vila Nogueira de Azeitão, na região de Setúbal, distingue-se pela elegância arquitetónica, o vinho e o sabor local, tornando-se um símbolo da identidade e do saber-fazer português.
Além destas três vilas, Quintadona, em Penafiel, foi selecionada para o Upgrade Programme da UN Tourism, um grupo restrito de destinos com elevado potencial de desenvolvimento turístico sustentável.
Com estas distinções, Portugal reforça a sua presença entre os cerca de 200 destinos rurais mais inspiradores do mundo, juntando-se a localidades já reconhecidas em anos anteriores, como Óbidos, Ericeira, Manteigas e Castelo Rodrigo.
Promovida anualmente pela UN Tourism, a iniciativa Best Tourism Villages distingue destinos rurais que combinam autenticidade, inovação e sustentabilidade, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O selo atribuído — válido por três anos — aumenta a visibilidade internacional e incentiva a partilha global de boas práticas no turismo rural.
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