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Esta história de 2 irmãos na Serra da Estrela parece ficção… mas pode mesmo passar lá a noite
Imagem: Turismo Centro de Portugal
Durante anos, Aldina Andrade imaginou o mesmo cenário: uma casa perdida no meio da montanha, lareira acesa, silêncio absoluto e neve a cair à porta, como nos filmes de Natal. Como nunca encontrou um alojamento que correspondesse a essa fantasia, decidiu criar um.
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O resultado é a Golden Mountain, uma casa de montanha nas Penhas Douradas, no coração do Parque Natural da Serra da Estrela.
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O projeto nasceu da recuperação de uma antiga Casa de Cantoneiros — a Casa-Abrigo do Poio Negro — e abriu portas em setembro de 2024. Foi lá que Aldina passou o Natal desse ano. Agora, o espaço está disponível para todos os que procuram uma escapadinha de inverno longe das multidões e em contacto direto com a natureza, adianta a Turismo Centro de Portugal.
Aldina e o irmão, Eurico Nunes, cresceram na Serra da Estrela e sempre tiveram uma relação próxima com o mundo outdoor.
Entre trilhos, campismo e longos dias na montanha, formou-se a ideia de que o interior do País oferece uma qualidade de vida difícil de igualar.
Quando decidiram investir num projeto turístico, sabiam que teria de respeitar essa ligação à paisagem e ao ritmo da montanha, lê-se no site.
Depois de várias tentativas falhadas, foi no inverno de 2021 que encontraram o local certo. A casa está situada numa das zonas mais emblemáticas das Penhas Douradas, mesmo em frente à conhecida Casa da Fraga, oferecendo uma sensação de isolamento total, rodeada por bosques e neve nos meses mais frios.
Antes da abertura, os irmãos passaram vários dias no espaço com amigos e familiares para testar tudo ao detalhe. A ideia era simples: criar um alojamento onde nada fosse deixado ao acaso. Até os pequenos pormenores contam — como a oferta de batom do cieiro, pensada para quem se esquece de que o frio da serra não perdoa.
Mais do que um alojamento local, a Golden Mountain quer proporcionar uma experiência. “Não é apenas um lugar, é a oportunidade de viver aquilo que tantas vezes imaginamos”, resume Aldina.
Um refúgio pensado para criar memórias, histórias e momentos partilhados — especialmente quando a Serra da Estrela se veste de branco.
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