O uso da esponja de banho, hábito popular em muitos lares, pode ser mais prejudicial do que benéfico para a pele, alertam dermatologistas. Apesar de ser vista como essencial para a limpeza, a utilização contínua do acessório pode provocar infeções, irritações e outros problemas cutâneos.
O principal risco está na proliferação de microrganismos. Por ser porosa e estar constantemente exposta à humidade do banheiro, a esponja cria um ambiente ideal para bactérias, como a Pseudomonas aeruginosa, e fungos causadores de micoses. O uso repetido do mesmo acessório facilita a contaminação da pele, especialmente em áreas lesionadas ou sensíveis.
Especialistas alertam ainda para a contaminação cruzada. Partilhar a esponja com outra pessoa aumenta o risco de transmissão de bactérias, fungos e vírus de pele, como o HPV. Mesmo dentro da mesma família, recomenda-se o uso individual.
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O atrito constante também pode danificar a pele, provocando microlesões, erosões cutâneas, irritação, descamação e sensibilidade excessiva. O uso exagerado remove a barreira natural de proteção da pele, dá conta o Olhar Digital.
Apesar destas medidas, muitos especialistas sugerem abandonar o uso da esponja e optar por alternativas mais seguras, como luvas antibacterianas, esfoliantes naturais (açúcar, sal ou aveia) ou escovas de cerdas macias que sequem rapidamente. A higiene eficaz pode ser alcançada apenas com sabonete suave e as mãos, garantindo limpeza sem agredir a pele.
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