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Espetáculo que aborda escassez de água no futuro estreia no sábado em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 29-09-2022

A escassez de água no futuro dá o mote a um espetáculo escrito e encenado por Mickael de Oliveira, que tem estreia absoluta agendada para sábado, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra.

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“Esta ficção leva-nos a um futuro não muito longínquo, onde todos os cenários possíveis resultantes das alterações climáticas já aconteceram. No centro, está a questão da escassez de água no futuro”, descreveu o encenador Mickael de Oliveira.

“A minha Morte” é o título do primeiro espetáculo do díptico “Episódios da Vida Selvagem”, com estreia marcada para sábado, pelas 21:30, no TAGV, em Coimbra.

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Em declarações à agência Lusa, Mickael de Oliveira explicou que se trata de um solo de Siobhan Fernandes, que será acompanhado por um coro.

“É retratado um tempo em que já está tudo alterado, inclusivamente a fauna e a flora estão completamente descaracterizadas. É deserto, onde as paisagens estão alteradas, transmitindo a ideia de um lugar completamente diferente do que hoje conhecemos”, descreveu.

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Esta cidade de futuro, com muito menos gente do que nos dias de hoje, debate-se com a escassez de água e tem como desafio perceber o que poderá fazer.

“Atacar outra cidade, criar tecnologia mais eficaz para extrair água, abandonar o território? Estes são alguns dos desafios que a intérprete irá partilhar com a assembleia de futuro, que é o público, fazendo uma espécie de radiografia da sociedade em que vive e constatando que a falta de água, entre muitas outras coisas, fez com que as pessoas deixassem de conviver e de se amar”, referiu.

Ao longo desta ficção, com a duração aproximada de uma hora, a população é aconselhada a resistir ao clima e “a combater a falta de amor”.

“Em todo o espetáculo, a intérprete diz às pessoas da sua cidade para se mexerem, para se abraçarem, para se amarem e procurarem um território, todos juntos, e para o povoar. No fundo, diz-nos que, se estivermos todos separados, a humanidade acaba”, evidenciou.

Este primeiro episódio do díptico “Episódios da Vida Selvagem”, escrito e dirigido por Mickael de Oliveira, contou com a colaboração dos compositores e sonoplastas Rui Lima e Sérgio Martins para uma escrita coral.

O solo é protagonizado por Siobhan Fernandes, com desenho de luz de Rui Monteiro, figurinos de Sara Loureiro, assistência de encenação de Rita Morais e com direção de produção de Francisco Leone.

De acordo com Mickael de Oliveira, o segundo episódio do díptico “Episódios da Vida Selvagem” intitula-se “A Nossa Vida”.

“Vai estrear no primeiro trimestre de 2023. Vai ser apresentado em Coimbra, mas também em Viseu, Leiria, Loulé, Lisboa, Porto, entre outras cidades”, concluiu.

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