Coimbra

Espetáculo da Canção de Coimbra promovido pelo INATEL enche Teatro da Trindade

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 22-05-2019

 

O objetivo de levar as sonoridades de Coimbra a Lisboa, mostrando que a cultura coimbrã, quando bem trabalhada, atrai públicos, enche salas e conquista novos espectadores, como assumiu a Fundação INATEL, foi “inteiramente cumprido”.  

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A plateia lotou para assistir ao concerto “Canções da Liberdade”. A jovem fadista Beatriz, conimbricense, foi a primeira a atuar, sob o olhar atento de muitos antigos estudantes a viver em Lisboa e noutros pontos do País.

Entre os convidados contava-se Ferro Rodrigues, Presidente da Assembleia da República, Alberto Martins, antigo dirigente estudantil aquando da Crise Académica de 1969, e José Manuel Viegas, que ocupou o mesmo cargo 20 anos depois. A homenagem aos academistas foi feita pelo Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, a quem coube a interpretação de temas de Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Niza ou Luiz Goes, entre outros.

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Quando passam 50 anos sobre a Crise Académica de 1969, tantas vezes considerada como a precursora do 25 de Abril de 1974, a Fundação INATEL evocou, neste espetáculo, as “ Canções da Liberdade”, fazendo apelo a alguns temas que, por essa ocasião, eram cantados nos convívios realizados nos jardins da Associação Académica de Coimbra.

Como referiu Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação INATEL, “esta instituição tem vindo a celebrar os acontecimentos ocorridos em 1969 e, neste concerto, pretende também deixar uma mensagem para o futuro, lembrando que houve portugueses que, com a sua coragem, nos deixaram um legado de liberdade que a nossa memória coletiva deve conservar”.

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Bruno Paixão, diretor da Fundação INATEL em Coimbra, confessou a sua emoção: “termos a principal sala do Teatro da Trindade cheia de gente, numa terça-feira à noite, em Lisboa, é um privilégio para todos e um orgulho para Coimbra. Os nossos grupos e os nossos artistas são excelentes embaixadores da cultura coimbrã e, uma vez mais, isso ficou bem demonstrado”. Bruno Paixão realçou que “a Fundação INATEL tem promovido a intergeracionalidade, a mostra e o intercâmbio cultural, o desafio de conquistar públicos, o derrube de fronteiras e, com isso, o avanço e a liberdade da sociedade estruturados na sua cultura”.

No final da atuação, a sala levantou-se para entoar em conjunto a música portuguesa mais tocada no mundo: “Coimbra é uma lição”.

 

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