Portugal
Esperança esfumou-se no Algarve. Vestígios recolhidos nas buscas por Maddie “não justificam análise”
Imagem: The Mirror
As mais recentes buscas por novos indícios no caso Madeleine McCann, realizadas ao longo de três dias nos arredores da Praia da Luz, no Algarve, terminaram sem descobertas significativas.
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As diligências, conduzidas por autoridades alemãs em colaboração com as forças policiais portuguesas, concentraram-se numa área próxima da barragem do Arade, onde foram encontrados vestígios como ossadas de animais e peças de vestuário de adulto — elementos que, segundo fonte policial citada pelo The Sun, “não justificam envio para análise forense”.
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Apesar da ausência de provas ligadas diretamente ao desaparecimento da criança britânica, a Polícia Judiciária confirmou que todos os materiais recolhidos serão entregues às autoridades alemãs, mediante autorização do Ministério Público português.
A operação decorreu na sequência de uma Decisão Europeia de Investigação e contou com cerca de 25 agentes alemães, que utilizaram tecnologias como georadares para inspeccionar o subsolo em zonas de ruínas, poços e cisternas, procurando pistas que pudessem relançar o caso. O Ministério Público de Braunschweig, na Alemanha, lidera a investigação, que se mantém em curso quase duas décadas após o desaparecimento da menina, a 3 de maio de 2007.
Christian Brückner, cidadão alemão com antecedentes criminais, foi formalmente constituído arguido em 2023, por suspeitas de envolvimento no desaparecimento. Na altura do crime, Brückner vivia no Algarve e registos telefónicos colocam-no nas imediações da Praia da Luz no dia em que Madeleine desapareceu do apartamento turístico onde dormia com os irmãos. Ainda assim, o tribunal alemão ilibou-o de várias outras acusações no ano passado, alegando falta de provas.
A investigação prossegue agora em solo alemão, com a esperança de que novos elementos possam, eventualmente, trazer respostas para um dos casos mais mediáticos das últimas décadas.
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