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Especialistas da Organização Mundial de Saúde começam a deixar a China sem resultados conclusivos

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 10-02-2021

Especialistas da missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregados de investigar as origens do novo coronavírus começaram hoje a deixar a China, país que consideram o “início do caminho” para desvendar a origem da covid-19.

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“A equipa está a trabalhar até sair [da China]. Este é apenas o início do caminho, com muito trabalho a ser feito, seguindo as pistas dos nossos colegas chineses”, afirmou hoje o britânico Peter Daszak, membro da missão, na rede social Twitter.

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“Muito orgulhoso das nossas conquistas e realista sobre o percurso que nos espera”, acrescentou.

Também Marion Koopmans, virologista holandesa, declarou-se “exausta”, mas comemorou a missão de 27 dias em Wuhan, a cidade chinesa onde foram diagnosticados os primeiros casos de covid-19.

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“Estou realmente ansiosa para dar os próximos passos”, escreveu no Twitter.

A epidemiologista dinamarquesa Thea K. Fischer, que considerou na mesma rede social que a missão foi uma “experiência única”, apontou duas teorias preliminares sobre as origens do vírus: através de um animal que serviu de hospedeiro intermediário para humanos ou através de algum alimento congelado.

Esta segunda teoria tem sido defendida pela China repetidamente, nos últimos meses, após a deteção de vestígios do vírus em alguns produtos congelados importados pelo país asiático.

A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países.

A administração do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou o Instituto de Virologia de Wuhan de ter deixado o vírus escapar, voluntariamente ou não.

Peter Daszak admitiu que a equipa teve de realizar as suas investigações num ambiente de pressão política.

O chefe da missão, o especialista em zoonose dinamarquês Peter Ben Embarek, descartou na que o vírus tenha tido origem num laboratório, e considerou a possibilidade de que tenha chegado à China por meio de produtos congelados.

“Tudo continua a apontar para um reservatório deste vírus, ou um vírus semelhante, nas populações de morcegos”, seja na China, em outros países asiáticos ou mesmo em outros lugares, defendeu.

O especialista disse que rastrear o percurso do vírus ainda é um “trabalho em andamento”.

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