A facilidade de acesso a conteúdos digitais, sem que se pense na sua autoria, é frequente entre a maioria dos utilizadores. A ideia foi deixada por Rui Gomes, chefe do departamento de patentes na J. Pereira da Cruz, na primeira MasterClass Multimédia, que decorreu esta manhã, 26 de abril, no Instituto Superior Miguel Torga (ISMT).
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Rui Gomes fotografado por Paulo Jerónimo
“Proteção da inovação tecnológica e criação intelectual” era o mote para a sessão inaugural, que começou por tratar questões em torno dos direitos de autor, passando depois pelos processos de registo de patentes.
“Obras online são muito tentadoras, mas em relação aos direitos de autor as situações podem não ser muito claras”, referiu Rui Gomes, doutorado em Física Tecnológica pela Universidade de Coimbra. Usar um motor de busca para encontrar aquela fotografia que procuramos, é um processo no qual nem sempre o utilizador tem em consideração a autoria. Seja para ilustrar um trabalho académico ou um qualquer conteúdo editorial. Pedir autorização para usar ou até indicar o nome do autor ou autora, é algo pouco praticado pelos utilizadores.
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Relativamente à questão das patentes, o seu registo é importante, sobretudo para salvaguardar o direito sobre determinada invenção. Para tal, Rui Gomes deixa uma recomendação: “pedir primeiro, divulgar depois”. Este é um processo que deve ser bem preparado – sublinha ainda – nomeadamente quando se trata do pedido inicial.
As MasterClasses Multimédia são uma iniciativa que este ano letivo se insere nos 15 anos daquela licenciatura do ISMT. As próximas sessões são sobre “Fake news e redes sociais: a urgência da literacia mediática crítica” (17 de maio), “Modelos de negócio na era digital” (24 de maio) e “Efeitos visuais em cinema” (27 de maio).
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