Educação

Escolas vão ter 462 novos clubes Ciência Viva para recuperação de aprendizagens

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 10-02-2022

As escolas vão poder abrir 462 novos clubes Ciência Viva, triplicando a atual oferta, anunciou hoje o Ministério da Educação, que adianta que o investimento no âmbito da recuperação de aprendizagem totaliza 4,4 milhões de euros.

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“A Direção-Geral da Educação (DGE) e a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva aprovaram as candidaturas de 462 novos Clubes em todo o país, num investimento de 4,4 milhões de euros”, refere o gabinete do Ministério em comunicado.

Com este investimento, o número de clubes Ciência Viva nas escolas triplica, passando de 237 para um total de 699.

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A aposta nesta resposta educativa faz parte do plano 21|23 Escola+, para a recuperação das aprendizagens afetadas durante a pandemia da covid-19, que obrigou os alunos a terem aulas à distância durante vários meses.

O objetivo é “recuperar experimentando”, estimulando o entusiasmo dos alunos pela ciência através do trabalho experimental e com aprendizagens que passem por responder a problemas concretos da atualidade e com o apoio de profissionais de ciência, tecnologia e inovação.

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No total, a generalização dos clubes Ciência Viva conta com um investimento de oito milhões de euros e está previsto um novo concurso no próximo ano letivo para continuar a alargar a rede.

O projeto dos clubes Ciência Viva na Escola arrancou em 2018, com o objetivo de promover a literacia científica e tecnológica, o ensino experimental das ciências, a contribuição para a inovação pedagógica e para a promoção do sucesso escolar e o fomento do acesso dos estudantes a práticas científicas.

Segundo o Ministério da Educação, servem ainda como recurso para a concretização do Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória.

“Estimula-se um contacto direto e generalizado das escolas com a ciência, que não se limita a uma mera reprodução de experiências rotineiras de laboratório, apresentando-se antes como espaços de trabalho em rede, envolvendo as escolas, as comunidades, instituições científicas e de ensino superior, autarquias, centros Ciência Viva e as empresas com investigação e desenvolvimento”, descreve a tutela.

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