A abertura do ano letivo na Escola Básica 1 (EB1) do Freixo, arredores da Lousã, esteve hoje impedida temporariamente ao início da manhã, devido ao encerramento do edifício com cadeados, disse uma fonte da GNR à agência Lusa.
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A fonte do Destacamento Territorial da GNR da Lousã adiantou que “não foi possível” identificar os autores do encerramento da escola, cujos pais e encarregados de educação contestam a extinção de uma turma.
A escola começou a funcionar “com normalidade” às 10:30, depois de uma empresa ter removido os cadeados.
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“Foi tudo restabelecido”, adiantou, indicando que os pais e encarregados de educação contestam “a falta de um professor”, o que ditou a extinção de uma turma do 1º ciclo.
O encarregado de educação Miguel Gaspar, que é também professor da Escola Básica 2,3 da Lousã e tem estado ativo na contestação, iniciada há um mês, afirmou que o seu educando “não irá às aulas” enquanto o diferendo não for resolvido.
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Em causa estão os 75 alunos dos quatro anos deste nível de ensino, distribuídos por três turmas e três professores, em vez dos quatro reclamados pelos pais.
Devido a trabalho, na EB2,3, na sede do concelho, Miguel Gaspar não esteve no Freixo, mas disse ter informações de que estas três turmas não iniciaram hoje as atividades letivas.
“Alguém resolveu fechar a escola a cadeado”, adiantou, demarcando-se do sucedido.
A EB1 do Freixo acolhe ainda 50 crianças do ensino pré-escolar, com duas turmas e dois educadores, que estão a funcionar sem problemas, ainda segundo Miguel Gaspar.
Na semana passada, pais e encarregados de educação manifestaram-se junto à Direção Regional de Educação do Centro, em Coimbra, onde planeiam voltar, na quarta-feira, caso a sua exigência não seja atendida.
No dia 02 de setembro, a contestação passou também por uma ida à última reunião deste mandato da Assembleia Municipal da Lousã.
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