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Escola de Bombeiros diz que a população é essencial para proteger terras contra fogos

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 28-12-2013

A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) defendeu hoje a importância das populações para proteger os pequenos aglomerados urbanos contra fogos, tal como referido no relatório sobre os incêndios florestais registados este ano e divulgado segunda-feira.

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A organização responsável pela formação dos bombeiros portugueses criticou hoje as recentes notícias sobre o relatório que apontavam para a falta de formação básica sobre fogos às chefias de bombeiros: a ENB garante que tal falha não é apontada no “Os Grandes Incêndios Florestais e os Acidentes Mortais Ocorridos em 2013 – Parte 1”.

O relatório refere, sim, que é preciso melhorar a formação dos bombeiros, reconhece a ENB em comunicado enviado às redações.

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Segundo o relatório realizado pela equipa de Xavier Viegas, investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra, e disponibilizado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), os bombeiros devem ter melhor formação “em matérias relacionadas com o comportamento do fogo”.

O documento defende ainda que os bombeiros devem ter formação “em especial em situações extremas”, que deve haver coesão das equipas de combate e existir uma linguagem “inequívoca, que não ofereça dúvidas a quem recebe a informação, sobre o procedimento a executar, sobretudo em caso de emergência”.

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Tal como os investigadores, também a ENB reconhece o “papel fundamental” que as populações podem desempenhar no que toca à autoproteção e defesa dos pequenos aglomerados urbanos.

O relatório faz ainda alusão à necessidade de sensibilizar os cidadãos para evitar situações de risco e de envolver mais a população na vigilância, proteção e autodefesa.

Sobre o equipamento dos bombeiros, o documento defende que não se pode “poupar no preço” nem na qualidade.

Já no que toca a apoiar os próprios bombeiros em situações críticas, os investigadores sublinham que é preciso “melhorar as condições de prestação de socorro”, dotando “as viaturas com meios de prestação de socorro ou distribuindo ambulâncias com capacidade todo o terreno”.

A ENB sublinha ainda o facto de o estudo apontar o facto de a formação dos agentes estar a contribuir, nos últimos anos, para uma redução do número e gravidade dos acidentes, lembrando que este processo formativo “obriga continuamente à introdução de melhorias”.

Para a associação, o relatório vem confirmar “o que se sabe desde há muito tempo”: o problema dos incêndios em Portugal deriva de fatores que se não dominam, como os climatéricos, conjugados com o estado caótico da floresta portuguesa e o progressivo abandono do mundo rural.

A segunda parte do relatório do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, relacionada com as mortes dos 11 bombeiros em 2013, será revelado após avaliação “com mais minúcia”, referiu no passado domingo o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo

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