Um alegado caso de assédio sexual envolvendo o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Sátão e uma funcionária da limpeza está a provocar mal-estar e divisão interna na corporação. A mulher já apresentou queixa-crime no posto da PSP.
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A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã.
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De acordo com o relato da alegada vítima, o episódio ocorreu há mais de um mês, durante a hora de almoço, quando se encontrava a fazer limpezas num dos balneários do quartel.
Aquele jornal contactou o visado no processo e nega as acusações. Ainda assim, vários bombeiros de Sátão referem ter visto a funcionária em estado de choque, a abandonar o quartel de forma apressada. O material de limpeza terá ficado espalhado e abandonado no balneário, reforçando a perceção de que algo de anormal teria acontecido.
A mulher contou que comunicou o sucedido ao presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sátão. Segundo a alegada vítima, perante os factos relatados, o responsável terá sugerido que a melhor solução seria “demitir-se”. A funcionária diz ter tentado resolver a situação “a bem”, mas ouviu que se tratava da “palavra de um contra a palavra de outro”.
Nem o presidente da associação nem o comandante dos bombeiros de Sátão responderam aos contactos e mensagens enviados para prestar esclarecimentos sobre o caso, dá conta o mesmo jornal. Desde o episódio, a mulher não voltou a trabalhar na corporação.
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