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Centro de Documentação muda para a baixa de Coimbra no início de 2015

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 05-04-2014

O Centro de Documentação 25 de Abril (CD25A) deverá começar a funcionar nas novas instalações, na baixa de Coimbra, no primeiro trimestre de 2015, disse à Lusa o diretor da instituição fundada em 1984 pela Universidade daquela cidade.

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Quase triplicando a área útil de que atualmente dispõe, o CD25A ocupará os dois pisos inferiores do antigo Colégio da Graça, na Rua da Sofia, classificada Património da Humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em junho de 2013.

Os dois pisos superiores do imóvel alojarão o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC).

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Além de acolherem todo o acervo do CD25A (que tem material guardado em diferentes espaços, designadamente no arquivo automático da UC), as futuras instalações permitirão novas valências, como a consulta de documentos áudio e vídeo, disse à agência Lusa Rui Bebiano, diretor do Centro.

Está igualmente projetada a existência de espaços para visitas de grupos, para a realização de sessões dirigidas a públicos específicos e para a organização de exposições temporárias temáticas, exemplificou o historiador e docente da Faculdade de Letras da UC.

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Mas “manter-se-ão os serviços” aos quais “o público já se habituou, como “a presença na Internet (que é a principal montra)” – e através da qual é possível “consultar o acervo” – e “o acolhimento presencial”, que passará a ser prestado em “condições mais dignas” e aumentando o número de lugares para “leitura e consulta de documentos”, salientou Rui Bebiano.

Com o novo espaço, também será possível organizar e catalogar todos os arquivos e aceitar nova documentação, referiu o diretor do CD25A, sublinhando que o Centro, embora continue a receber arquivos, ultimamente deixou de apelar para a sua doação por falta de espaço para os guardar.

A elaboração de novos instrumentos arquivísticos e biblioteconómicos de pesquisa de informação, como guias, inventários, catálogos ou obras de referência, do acervo do Centro está igualmente prevista, adiantiu.

A melhoria dos serviços e a criação de novas valências implicam que o CD25A reforce o seu quadro de pessoal, atualmente reduzido a cinco pessoas (embora já tenha sido formado por 13 elementos), disse Rui Bebiano.

“Sem mais efetivos, não será possível abrir o Centro ao público em condições de segurança”, advertiu o seu diretor, frisando que as novas instalações têm uma dimensão e características muito diferentes das atuais.

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