Economia

Entre para saber se não fica a ver passar os comboios

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 04-04-2023

A CP informa que, por motivo da greve até 30 de abril, prevê perturbações na circulação de comboios, com especial impacto no dia 6 de abril de 2023.

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Para o dia 6 de abril, foram definidos os seguintes serviços mínimos: 

No entanto, até 5 de abril, estão previstas as seguintes supressões:

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Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional,  a CP permit~e o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe. io da digitalização do original do bilhete.

Segundo um comunicado de uma plataforma de sindicatos, com representatividade na CP e na IP, até 30 de abril os sindicatos cumprem greve na IP e na CP a partir da oitava hora de serviço.

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Além disso, até final do mês, “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço” e, entre 10 e 30 de abril, na IP, “os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”. 

Os sindicatos que compõem esta plataforma são a ASCEF – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; SINFA – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; FENTECOP – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; SIOFA –  Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; ASSIFECO – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e STF – Serviços Técnicos Ferroviários.

No dia 06 de abril,  se não fosse decretados serviços mínimos, não se previa a realização de comboios em Portugal-

“A responsabilidade do impacto, quer financeiro, quer seja social, que advenha destas formas de luta será da total responsabilidade do Governo que ao não negociar com os sindicatos desconsidera os trabalhadores da IP e da CP e desrespeita os cidadãos portugueses que diariamente utilizam o transporte ferroviário”, lamentam.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) anunciou uma nova greve na CP, durante todo o mês de abril, face à “atitude autista e de desconsideração” de que acusa a empresa.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos” e a “valorização da carreira da tração” e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Ainda reclamada é uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.

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