Justiça
Entre a dor e a ausência, como o viúvo de Susana Gravato sobrevive à tragédia familiar
Imagem: Facebook
A morte de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, aos 49 anos, às mãos do próprio filho de 14 anos, continua a chocar o país pela brutalidade do crime e pelo drama humano que deixou para trás.
O adolescente encontra-se atualmente num centro educativo de regime fechado, sem possibilidade de receber visitas, enquanto as autoridades investigam as circunstâncias que levaram ao trágico desfecho.
Mas há outra vítima silenciosa nesta história: o marido de Susana Gravato, tesoureiro da Junta de Freguesia da Gafanha da Boa Hora. Foi ele quem encontrou o corpo da mulher em casa, ensanguentado e coberto por uma manta no sofá, segundo relatou o Correio da Manhã. Inicialmente, o homem pensou que o filho tivesse sido raptado, mas a realidade revelou-se ainda mais dura.
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O adolescente teria planeado fugir com um amigo, levando consigo uma mota, a arma do pai e dinheiro guardado num cofre familiar. Desde então, o viúvo viu a sua vida transformada pelo luto e pela distância do filho, mantendo-se afastado da atenção mediática e sem qualquer contacto com o menor.
A comunidade local permanece em choque. Colegas, amigos e vizinhos descrevem Susana Gravato e o marido como um casal tranquilo, dedicado ao trabalho e à família, sem sinais que pudessem prever um desfecho tão violento, pode ler-se na TVI.
Enquanto o país procura compreender os fatores que podem levar um jovem de 14 anos a cometer um ato tão extremo, o marido enfrenta o impossível: lidar com a perda da companheira e a ausência do filho, vivendo numa realidade marcada por dor e silêncio.
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