Economia

Endividamento da economia atingiu novo recorde: 757,5 mil milhões de euros

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 21-07-2021

Segundo o Expresso, depois do ligeiro decréscimo de abril, a dívida das famílias, empresas e Estado (excluindo a banca), agravou-se em maio para 757,5 milhões de euros, atingindo um novo recorde. A administração pública financiou-se em 7,8 mil milhões de euros nos primeiros cinco meses do ano.

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O endividamento da economia, excluindo a banca, voltou a subir em maio para 757,5 mil milhões de euros, o que corresponde a um novo máximo depois do registado em março (753,2 mil milhões). Este valor significa que as famílias, empresas e Estado se endividaram em mais 4.000 milhões que no mês de abril, segundo revelou esta quarta-feira o Banco de Portugal (BdP).

Depois do ligeiro decréscimo em abril, o endividamento do setor não financeiro voltou a aumentar, situando-se em 757,5 mil milhões de euros “dos quais 346,4 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 411,1 mil milhões de euros ao setor privado”, referiu o BdP.

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A subida do valor da dívida deveu-se “aos aumentos de 2,5 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 1,5 mil milhões de euros do endividamento do setor privado”.

No caso do setor público, o aumento do endividamento resultou, “sobretudo, dos acréscimos registados no endividamento junto do setor financeiro (1,5 mil milhões de euros) e no endividamento perante o exterior (0,8 mil milhões de euros)”.

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Já no setor privado, o aumento deveu-se, especialmente, ao endividamento das empresas privadas (mais mil milhões de euros), tendo o endividamento dos particulares aumentado em 0,4 mil milhões de euros.

Entre janeiro e maio de 2021, as administrações públicas financiaram-se em 7,8 mil milhões de euros.

Segundo a instituição liderada por Mário Centeno, as administrações públicas financiaram-se “junto de bancos residentes em 8,4 mil milhões de euros e junto do exterior em 1,5 mil milhões de euros”. Por outro lado, “o financiamento das administrações públicas junto de outros residentes situou-se em -2,1 mil milhões de euros”.

“O financiamento através de títulos foi de 2,1 mil milhões de euros e através de empréstimos líquidos de depósitos de 5,7 mil milhões de euros”, conclui o BdP.

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