Economia

Empresas de diversão pedem apoio dos municípios para minimizar a crise

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-05-2020

A Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) vai reunir-se na terça-feira com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em mais uma tentativa para atenuar os atuais problemas do setor, no âmbito da covid-19.

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O presidente da APED, Francisco Bernardo, disse hoje à agência Lusa que a associação, com sede em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, pretende que os municípios, através da ANMP, viabilizem a “organização de pequenos parques de diversão e restauração” no contexto da pandemia da covid-19.

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Algumas empresas “já têm optado por estas iniciativas nos períodos de carência”, para minimizarem a falta de rendimentos do setor na época baixa, designadamente na altura do Natal, referiu.

“Para irmos buscar algum apoio, podemos ter de fazer coisas desse género”, adiantou Francisco Bernardo, no dia em que as feiras e os mercados podem retomar a atividade, desde que em cumprimento de um plano de contingência.

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Contudo, esta medida do Governo abrange apenas a venda de produtos, estando excluídas as chamadas feiras de diversão.

“Temos a nossa situação contributiva regularizada. O Governo tem de nos apoiar de algumas forma”, afirmou o empresário, recordando que os eventos anuais, habitualmente promovidos pelas autarquias, “estão todos cancelados” devido à pandemia.

A reunião da APED com a ANMP realiza-se na terça-feira, às 10:00, em Coimbra, na sede da associação liderada pelo presidente da Câmara local, Manuel Machado.

“Vamos ver se temos a abertura dos municípios para organizarmos os parques de diversão e restauração, uma atividade que é sempre realizada ao ar livre”, justificou Francisco Bernardo.

Entretanto, a recém-criada Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados (APIC) marcou uma série de concentrações e desfiles, em Lisboa, entre quarta-feira e o dia 28.

“Não temos rendimentos, nem temos forma de ter rendimentos”, disse à Lusa o presidente da APIC, Luís Paulo Fernandes.

Na sua opinião, “o Governo não está nada preocupado com a malta que está a falir” na área do entretenimento e diversão, incluindo empresas de circo, músicos e outros artistas que atuam nas feiras e outros eventos anuais, sobretudo durante o verão.

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